quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Seis características do professor do século 21

Ter boa formação

Diploma para todos
Graduação para os que ainda não se formaram e pós para os demais - assim se persegue a qualidade

1996 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina que os docentes devem ter curso superior. O médio vale para Educação Infantil e anos iniciais.

2001 O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas para ampliar a oferta em cursos de mestrado e doutorado para professores da Educação Básica

2006
É instituído o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) com cursos a distância para levar a graduação aos professores dos rincões do país.

2007
Fim do prazo para que somente fossem admitidos professores com nível superior ou formados por treinamento em serviço, como previsto na LDB.

2009
Termina o prazo para que os estados elaborem planos de carreira docente. Muitas redes preveem salário maior para mestres e doutores.

2010
O Senado aprova a obrigatoriedade do nível superior para lecionar na pré-escola e nas séries iniciais. O projeto ainda tramita na Câmara dos Deputados.

Usar as novas tecnologias

Mais computadores nas escolas
A orientação atual é usar essa ferramenta como meio, e não como fi m em si mesma

1981 É realizado na Universidade de Brasília (UnB) o Primeiro Seminário Nacional de Informática na Educação, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

1989 O MEC institui o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) para desenvolver a informática educativa e seu uso nas redes.

1997
O Programa Nacional de Informática na Educação é rebatizado de Proinfo e prevê laboratórios de informática nas escolas.

2009
Pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostra que 73% das escolas estaduais têm laboratório de informática, e 83%, banda larga.

Mais computadores nas escolas
A orientação atual é usar essa ferramenta como meio, e não como fi m em si mesma

1981 É realizado na Universidade de Brasília (UnB) o Primeiro Seminário Nacional de Informática na Educação, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

1989 O MEC institui o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) para desenvolver a informática educativa e seu uso nas redes.

1997
O Programa Nacional de Informática na Educação é rebatizado de Proinfo e prevê laboratórios de informática nas escolas.

2009
Pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostra que 73% das escolas estaduais têm laboratório de informática, e 83%, banda larga.

Atualizar-se nas novas didáticas


Diretrizes curriculares mais precisas
Cada vez mais o ensino se baseia nos estudos sobre como as crianças aprendem

1970 São publicadas no Brasil as primeiras obras de Jean Piaget (1896-1980) sobre o desenvolvimento infantil, abrindo as portas para o estudo das didáticas.

1988 São lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), contendo orientações didáticas relativas a todas as disciplinas.

1999
O MEC elabora o Referencial Curricular para a Formação de Professores, com orientações para o trabalho com as didáticas de cada disciplina.

2008
A rede municipal de São Paulo lança orientações curriculares baseadas nas últimas pesquisas didáticas e é seguida por outras redes.

Trabalhar bem em equipe

O fim do planejamento solitário
A troca de experiências com colegas e coordenadores é cada vez mais incentivada para aprimorar a prática

1961 A primeira LDB prevê a existência de orientadores e supervisores na escola, que deveriam ter no mínimo fomação no curso Normal.

1990 As redes passam a ver o coordenador como responsável pelo trabalho pedagógico e por aprimorar a técnica de ensino. O gestor deve aproximar a família da escola.

1996
A LDB determina que as redes reservem algumas horas (remuneradas e incluídas na jornada) para a equipe estudar e planejar as aulas coletivamente.

1998
Com os PCNs e o Projeto Político Pedagógico (PPP) construído coletivamente pelas escolas, o coordenador passa a auxiliar melhor a equipe.

2008
A Lei do Piso Salarial do Magistério propõe o mínimo de 1/3 da jornada para formação, o que está sob análise do Supremo Tribunal Federal.

2010
Diversas redes, como a estadual de São Paulo, a maior do país, reservam 1/3 da carga horária dos professores para a formação em serviço.

Planejar e avaliar sempre

Currículo e avaliação ganham destaque
Saber o que ensinar e checar a aprendizagem da turma constantemente são a base do trabalho docente

1990 É criado o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que permite às equipes escolares analisar a qualidade do ensino oferecido.

1996 Com a LDB, se intensificam as discussões sobre o currículo nas redes de ensino. O MEC passa a realizar encontros regionais e nacionais sobre o tema.

1998
Os PCNs trazem a primeira tentativa de uma matriz curricular nacional ao dividir os conteúdos em eixos e explicitar os objetivos de cada área.

2000
O país participa pela primeira vez do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), possibilitando a comparação com outros países.

2005
É criada a Prova Brasil, que analisa o desempenho de todas as salas de aula da 4ª e 8ª séries, permitindo a professores e gestores avaliar o próprio trabalho.

2008
A rede municipal de São Paulo é a primeira a publicar orientações curriculares com expectativas de aprendizagem para cada disciplina.

Ter atitude e postura profissionais

O professor se torna agente da educação
Investir no estudante e discutir políticas públicas também é papel de quem leciona

1960 Começa a ser discutido um novo conceito de Educação baseado na valorização do saber da criança e do professor como mediador da aprendizagem.

1990 Nessa década, com a chegada à rede pública de milhões de alunos que estavam fora do sistema, o professor tem de rever sua concepção de ensino.

1996
Ao possibilitar os ciclos no Ensino Fundamental, a LDB dá aos professores a chance de atender aos que necessitam de um tempo maior para aprender.

2005
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) permite ao professor acompanhar o desempenho de sua escola e da rede em que leciona.






Nenhum comentário:

Postar um comentário