quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Saúde dos professores em estado de alerta

A saúde dos professores encontra-se em “estado de alerta”. Essa foi a conclusão da Pesquisa sobre Trabalho e Saúde dos Professores da Rede Pública do Distrito Federal encomendada, em 2008, pelo Sindicato dos Professores (Sinpro/DF) ao Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB). O trabalho apontou ainda que um em cada três docentes afirmou ter alguma doença ocupacional. Laringite e nódulos nas pregas vocais são os distúrbios mais comuns. Na análise, os 1.456 professores puderam avaliar questões relacionadas à organização, reconhecimento, comunicação, danos e condições do ambiente de trabalho. Os danos físicos – dores no corpo e distúrbios biológicos – foram apontados por 33% de profissionais que afirmaram sofrer com doenças ocupacionais. Desses, 13% com problemas de fenda e 15% com calos nas pregas vocais. O crescimento do número de professores doentes ou com algum tipo de distúrbio faz parte da realidade brasileira. O Sinpro/RS realizou, em 2009, pesquisa semelhante com docentes da rede privada do estado, Caxias do Sul e Ijuí. Foram tabuladas 1.680 respostas. Dentre elas, 49% revelaram já ter sofrido com a rouquidão ou perda da voz e 16% foram diagnosticados com algum problema vocal. No Pará, o sindicato informou que cerca de 20 profissionais recorrem todo mês ao serviço médico da entidade por conta do mesmo problema.

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