quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores e policiais entram em confronto na Assembleia do Ceará

Professores da rede estadual e policiais entraram em confronto na Assembleia Legislativa do Ceará, em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (29). Houve registros de agressões e depredações no prédio.

Segundo o vice-presidente do Sindicato da categoria (Apeoc), Reginaldo Pinheiro, os professores tentaram entrar na Casa e foram impedidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. "Vários professores ficaram feridos e sangrando", afirma.

A Assembleia Legislativa informou que, por conta do confronto, a sessão começou atrasada. Segundo a assessoria da Casa, os manifestantes tentaram ocupar o Plenário para evitar a votação da mensagem do Governo do Estado sobre o piso da categorIa e foram contidos pelos guardas que fazem a segurança do prédio e por policiais do Batalhão de Choque.

Regime de urgência


A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou na quarta-feira (28) regime de urgência para a matéria que define o reajuste salarial dos professores da rede estadual. O reajuste prevê um salário abaixo do que requer a Lei Nacional do Piso, R$ 1.180 para professores do ensino médio.

A mensagem continua na pauta e deve ser votada ainda nesta quinta-feira (29), segundo a Assembleia. Os professores continuam no hall da Assembleia e estão impedidos de entrar no plenário.

Para isso tem polícia de montão. Enquanto em algum lugar da cidade tem alguém sendo assaltado, roubado , assassinado,... e nada da polícia aparecer.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Liberados R$ 229 milhões para recompra de títulos

Termina nesta terça-feira, 27, o prazo para as instituições de educação superior participantes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) pedirem a recompra de certificados financeiros do tesouro (CFT-E). Esse é o quarto lote de 2011, aberto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), operador do Fies. Estão liberados recursos de R$ 229,3 milhões para a operação.

As instituições de ensino que aderem ao Fies são remuneradas com o CFT-E, título público usado para a quitação de impostos e outros tributos federais. Depois da quitação, os certificados restantes podem ser recomprados pelo FNDE. O valor mínimo de cada operação desse quarto lote será de R$ 500.

O pedido de recompra dos títulos, além da verificação do saldo, deve ser feito pelo representante legal da entidade mantenedora da instituição de ensino no Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Após o fechamento do lote, nesta terça-feira, 27, o valor será creditado pelo FNDE na conta-corrente da mantenedora em até quatro dias úteis.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Agentes escolares do interior paraense terão capacitação

Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão visitas de acompanhamento em escolas públicas de Moju (PA), nesta semana, para conferir de perto a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O objetivo é esclarecer dúvidas dos dirigentes escolares, orientá-los sobre as normas do programa e sanar possíveis falhas na utilização dos recursos.

As visitas começam nesta terça-feira, 27, e vão até a próxima quinta, 29. Para reforçar a capacitação, o FNDE promove curso na sexta-feira, 30, para cerca de 200 agentes envolvidos com a gestão do PDDE em Moju e em outros quatro municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Barbacena e Tailândia.

Criado em 1995, o programa repassa recursos diretamente às unidades de ensino, para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura do colégio e compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O PDDE também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Aumento da carga horária terá impacto positivo na aprendizagem, diz Haddad

O aumento do número de dias letivos, de 200 para 220 dias por ano, ou a ampliação da jornada diária para cinco horas são alternativas em estudo para melhorar a qualidade da educação básica. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 21.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – prevê para as escolas brasileiras carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. De acordo com o ministro, há evidências de que essa carga horária é baixa.

“Quatro horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”, observou Haddad. “Estamos conversando com secretários de educação, tanto municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa jornada.”

A proposta de ampliação da jornada se sustenta em estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa possível combinação das duas propostas.

De acordo com o ministro, estudos estão sendo feitos para descobrir qual opção é menos onerosa para os cofres públicos, mas sem perder de vista o efeito sobre a qualidade da educação. “Não adianta adotar uma medida que é menos custosa, mas sem impacto na aprendizagem. Nós queremos efetividade para a melhoria da qualidade da educação”, disse o ministro.

Um desses estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.

Diego Rocha

Conheça o estudo coordenado por Ricardo Paes de Barros

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Consulte a nota da sua escola no Enem 2010

A nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 por escola serve como baliza da qualidade da educação do ensino médio da instituição. As médias são calculadas e divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia do MEC (Ministério da Educação). Veja como você pode analisar a nota da sua escola no Enem

Verifique a nota da escola em que seu filho estuda ou que você leciona.

Em MG, dois professores entram em greve de fome por causa de paralisação na rede estadual


Dois integrantes da categoria de professores estaduais de Minas Gerais, paralisada parcialmente desde o dia 8 de junho deste ano, estão em greve de fome desde a tarde desta segunda-feira (19), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e exigem que as negociações com o governo estadual sejam reabertas com relação à greve que perdura por mais de 100 dias na rede pública de educação do Estado.

O técnico em educação Abdon Guimarães, 39, e a professora de matemática Marilda de Abreu, 59, afirmaram à reportagem do UOL que estão a base de água e prometem continuar com a greve de fome por tempo indeterminado até que sindicato e governo voltem à mesa de negociações.

A paralisação se estende por conta de impasse nas negociações entre os grevistas e o governo estadual. Os professores exigem pagamento do piso nacional estipulado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), calculado em R$ 1.597,87. No entanto, de acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), a categoria estaria disposta a negociar em cima do valor estipulado pelo MEC, de R$ 1.187, desde que seja considerado como piso mínimo para a classe, sem adição de vantagens com a progres são na carreira. O órgão estipulou o valor para uma jornada semanal de 40 horas.

Por outro lado, o governo enviou projeto de lei para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG) no qual fixa, a partir de janeiro de 2012, o vencimento básico da categoria em R$ 712,20, para quem optar por essa forma de pagamento, para uma jornada de 24 horas de trabalho por semana. Nessa modalidade, seriam incluídas as progressões obtidas pelo tempo de serviço. O governo fez constar no projeto a possibilidade de opção pelo subsídio ou pelo vencimento básico. Ainda conforme a administração estadual, o projeto prevê ainda proposta de aprimoramento do pagamento na modalidade de subsídio, visando corrigir eventuais distorções.

Entretanto, a proposta foi rechaçada pela categoria em greve. “Pela proposta do governo, independentemente do tempo de serviço da pessoa, o vencimento básico será de R$ 712. Não leva em conta o tempo de serviço nem a capacitação do profissional. Isso é a destruição da carreira, além de achatar o salário”, afirmou a dirigente.

Os professores fazem nesta terça-feira (20) nova assembleia para definir os rumos do movimento após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) ter determinado o retorno ao trabalho dos grevistas já nesta segunda-feira (19). O pedido havia sido feito pelo Ministério Público, que pleiteava a ilegalidade do movimento.

A decisão judicial previa o pagamento de multa gradativa de R$ 20 mil pelo primeiro dia de continuidade da greve, a partir de hoje, R$ 30 mil pelo segundo dia, R$ 40 mil pelo terceiro e R$ 50 mil pelos dias subsequentes, limitado o montante da pena a R$ 600 mil.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação, 25 escolas estão totalmente paradas, de um total de 3.779 unidades. Seriam 11.357 professores fora da sala de aula, de um total de 183 mil docentes. O sindicato diz que metade dos professores continua fora das salas de aula.

No entanto, segundo a dirigente do Sind-UTE, a greve não seria interrompida, sendo que o sindicato entrou com recurso contra a decisão judicial. Por conta da paralisação, a Secretaria de Educação do Estado anunciou, no último dia 14, a contratação de 12 mil professores substitutos.

Cartazes informam índices de qualidade de escolas públicas

Material de divulgação dos resultados e metas, por escola, do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e do desempenho dos alunos na Prova Brasil, realizada em 2009, está disponível em formato eletrônico. No próximo mês, o Ministério da Educação enviará aos secretários municipais de educação e diretores de escolas públicas versões impressas dos cartazes.

O objetivo é fornecer de forma sistematizada as informações sobre o desempenho escolar dos alunos matriculados nos anos iniciais e finais do ensino fundamental de escolas públicas. Com o material, é possível saber detalhadamente os níveis de aprendizagem em língua portuguesa, com ênfase em leitura, e em matemática, com ênfase na resolução de problemas.

A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, orienta os gestores sobre como trabalhar com as informações disponíveis. “A partir de agora, as escolas já podem pesquisar os seus resultados, bem como os resultados de outras unidades escolares localizadas no seu entorno, imprimir os cartazes e se organizar para analisar coletivamente esses resultados, além de pensar em estratégias para melhorar o desempenho nas disciplinas avaliadas”, afirmou.

Os cartazes oferecem informações sobre quantidade de alunos que participaram da Prova Brasil, proficiência média em português e matemática, distribuição percentual dos alunos na escala de proficiência nas duas disciplinas e indicadores educacionais como taxas de aprovação, média de horas-aula diária, docentes com curso superior e Ideb.

Os dados foram agrupados de forma que é possível visualizar o desempenho da escola, do município, da rede municipal, da rede estadual e do país.

Assessoria de Imprensa da SEB


Aqui você encontra o desempenho da sua escola

Ministro destaca evolução das notas dos estudantes no Enem do ano passado

O desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foi o tema do programa Bom-Dia, Ministro desta sexta-feira, 16. O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi o convidado do programa, realizado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e a EBC Serviços.

“Pela primeira vez, foi possível fazer a comparação do Enem”, destacou Haddad. “Além do aumento da participação, saímos de 820 mil concluintes para 1,1 milhão e conseguimos aumentar dez pontos na média. Isso significa que cumprimos 10% da meta esperada para a década.”

A divulgação das médias do Enem por escola é um elemento de mobilização pela melhoria da qualidade do ensino, por auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão crítica sobre o processo educacional da escola, além de subsidiar políticas educacionais. Mais de 3,2 milhões de estudantes em todo o país participaram das provas. Entre eles, 1,1 milhão de concluintes do ensino médio regular — os resultados são calculados a partir do desempenho desses alunos.

“Esperamos que o ensino médio comece a reagir, principalmente pela substituição dos vestibulares pelo Enem, que organiza o currículo no ensino médio”, acrescentou o ministro.

Ele falou também sobre novas ações em estudo pelo Ministério da Educação para melhorar a qualidade da educação pública no país, como a ampliação do total de dias letivos de 200 para 220. “Os alunos de escolas públicas têm 800 horas de aula por ano; os das escolas particulares, 25% a mais de tempo”, afirmou. “E sabemos que o número de dias letivos tem impacto grande na qualidade de educação.”

O ministro ainda ressaltou o esforço do MEC para antecipar, em um ano, a extensão do ensino de tempo de integral a 32 mil escolas até 2013. Hoje, são 15 mil escolas no Brasil com jornada integral. A economia de quase R$ 1 bilhão nas compras feitas pelo MEC e a construção de 5 mil creches e quadras esportivas também foram assuntos comentados pelo ministro.

Assessoria de Comunicação Social

Confira a íntegra da participação do ministro no programa

Ministério prepara obras para distribuir a 147 mil escolas

A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação concluiu a avaliação pedagógica das obras literárias inscritas no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para 2012. No próximo ano, mais de 147 mil escolas públicas de educação básica receberão o novo acervo do PNBE.

As obras serão distribuídas a todas as bibliotecas das escolas públicas com alunos matriculados na educação infantil (creche e pré-escola), nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), e educação de jovens e adultos (ensino fundamental e médio). As instituições devem possuir cadastro no censo escolar. A previsão é de que mais de 23 milhões de alunos tenham acesso aos livros do PNBE 2012.

Desenvolvido desde 1997, o programa objetiva promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência.

O PNBE divide-se em três ações: avaliação e distribuição de obras literárias, cujos acervos são compostos por textos em prosa (novelas, contos, crônica, memórias, biografias e teatro), em verso (poemas, cantigas, parlendas, adivinhas), livros de imagens e livros de história em quadrinhos; o PNBE Periódicos, que avalia e distribui periódicos de conteúdo didático e metodológico para as escolas da educação infantil, ensino fundamental e médio; e o PNBE do Professor, que tem por objetivo apoiar a prática pedagógica dos professores da educação básica e também da educação de jovens e adultos, por meio da avaliação e distribuição de obras de cunho teórico e metodológico.

O resultado da avaliação foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 15.

Assessoria de Imprensa da SEB

Veja a lista completa do PNBE 2012

Curso para professores recebe inscrições até 30 de setembro

Professores de educação infantil da rede pública municipal podem ser inscritos por sua secretaria de educação, até 30 de setembro, no Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (ProInfantil). O ProInfantil é um curso de nível médio, modalidade normal, a distância, destinado aos educadores em atividade que ainda não possuem a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Para ingressar no curso, o professor deve estar em exercício na educação infantil por pelo menos quatro anos e deve permanecer na sala de aula no decorrer da formação, que tem duração de dois anos. Educadores que atuam em creches e pré-escolas comunitárias, filantrópicas e confessionais também podem participar da capacitação.

O ProInfantil possui quatro módulos com duração de seis meses cada um, totalizando 3.392 horas de curso. O currículo da formação é estruturado em seis áreas temáticas: linguagens e códigos; identidade, sociedade e cultura; matemática e lógica; vida e natureza; língua estrangeira; e fundamentos da educação e organização do trabalho pedagógico.

Para inscrever o docente no ProInfantil, o gestor deve acessar o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) e preencher a demanda estimada no Plano de Ações Articuladas (PAR). Após o diagnóstico feito pelo município, o Ministério da Educação avaliará a quantidade de cursistas a ser atendida por cada município. Dúvidas sobre o processo de inscrição podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 6.

Maranhão – Até o fim de setembro, um grupo de 144 educadores de sete municípios do Maranhão recebem certificados de conclusão do ProInfantil. Os professores atuam na educação infantil dos municípios de Santa Helena, que certifica 34, Primeira Cruz (33), Palmeirândia (32), São José dos Basílios (18), Paulo Ramos (11), Lagoa Grande do Maranhão (10) e Humberto de Campos (6). Os certificados, emitidos pela Secretaria Estadual de Educação do Maranhão, garantem aos docentes o exercício na educação infantil.

Assessoria de Imprensa da SEB

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Provinha vai ajudar a melhorar desempenho em matemática

O Ministério da Educação entregou o conjunto da Provinha Brasil de matemática a 107.159 escolas públicas de 5.491 municípios do país. Com o teste, inédito, já em aplicação pelas escolas, será possível fazer o diagnóstico do aprendizado em matemática para melhor orientar a prática dos professores.

O conjunto da provinha é composto por caderno do aluno, guias de aplicação e correção e orientações para a reflexão sobre a prática de ensino. O teste abrangerá mais de 3 milhões de estudantes de escolas públicas matriculados no segundo ano do ensino fundamental.

A matriz de referência da provinha de matemática foi organizada de forma a avaliar a competência dos alunos para desenvolver idéias, conceitos e estruturas relacionados ao significado dos números e suas representações; resolver problemas de adição ou subtração; resolver problemas de multiplicação e divisão; reconhecer figuras geométricas; identificar, comparar, relacionar e ordenar grandezas; ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos.

A partir do próximo ano, a distribuição e a aplicação da provinha de matemática seguirão o mesmo calendário da provinha de português, com edições no início e no final do ano letivo. A mudança visa a permitir o melhor acompanhamento da evolução do desempenho das crianças.

Segundo a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, é necessário aprofundar as ações em relação à disciplina, especialmente na formação dos professores. “A criança tem de terminar o terceiro ano do ensino fundamental sabendo os fundamentos básicos da matemática”, afirma.

O Ministério da Educação desenvolve políticas públicas de formação dos professores, como o Programa de Formação de Profissionais das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento). Produção de jogos de alfabetização e matemática e de livros didáticos para o ciclo de alfabetização, criação de programas de leitura e avaliação do ensino para aprimorar a qualidade da educação das crianças são outras iniciativas do MEC.
Vamos valorizar mais a Matemática.

Assessoria de Imprensa da SEB

Olimpíada ajuda a diminuir dificuldades de aprendizagem

Um município do Triângulo Mineiro ganha projeção nacional com os bons resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em Pirajuba, a 567 quilômetros de Belo Horizonte, a estudante Maria Clara Mendes da Silva, da Escola Estadual Coronel Oscar Castro, coleciona medalhas de ouro desde a segunda edição do concurso, realizada em 2006.

Este ano, ela foi a primeira estudante de escola pública estadual a participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na Holanda, e ganhou medalha de bronze. “Os resultados são de muita responsabilidade para a escola”, diz o diretor, Ricardo Urbano Silvério. “Uma vez que nos tornamos vitrine, faz-se necessário maior e melhor eficiência na oferta de nossos trabalhos.”

Professor de língua portuguesa e inglesa, Silvério está há 17 anos no magistério. “Faz-se urgente e necessário abrir espaço para o mundo conhecer mais talentos como o de Maria Clara”, destaca.

A responsável pela participação da escola na Obmep é a professora Edna Maria Rodrigues, 19 anos de magistério, ex-diretora. “Vi na oportunidade de inscrever nossa escola na Obmep um passo para diminuir o preconceito ou o medo da matemática”, explica. Edna considera a matemática e a língua portuguesa como base para o estudo de todas as outras disciplinas.

Com licenciatura plena e pós-graduação em matemática, Edna dá aulas a turmas do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. “Meus pais sempre colocaram a educação como base para enfrentar a vida”, afirma. “Tento dar continuidade a isso com meus filhos e com quem tenho a oportunidade de compartilhar algum momento de aprendizagem.”

A Escola Coronel Oscar de Castro não adota um programa específico de preparação para a olimpíada. “Há dois anos, os professores montavam grupos de estudos para a preparação dos alunos que se classificaram para a segunda fase da Obmep”, diz Silvério.

A proposta da professora Edna, este ano, é a de continuar com os grupos de estudos, de forma voluntária. No momento, ela trabalha intensivamente com os alunos classificados para a segunda fase da competição.

Fátima Schenini

Alunos de escolas rurais receberão novo material de ensino e aprendizagem

A partir de 2013, os estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental de escolas públicas da área rural, seriadas e multisseriadas, receberão livros didáticos específicos. As obras serão selecionadas dentro do Programa Nacional do Livro Didático do Campo (PNLD Campo) e vão substituir os cadernos de ensino e aprendizagem e outros materiais impressos usados hoje nas salas de aula.

De acordo com a Resolução nº 40/2011, cabe ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) elaborar os editais de convocação, avaliação e seleção dos livros.

As obras do PNLD Campo compreendem a alfabetização matemática, letramento e alfabetização, língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia, integradas em coleções multisseriadas ou seriadas, disciplinares, interdisciplinares ou por área do conhecimento.

Os livros serão dos estudantes e professores, sem necessidade de devolução ao final do ano letivo. A distribuição integral das obras será feita a cada três anos e nos anos seguintes o FNDE fará reposição para atender as novas matrículas. Os dicionários e obras complementares para as escolas rurais continuarão sendo fornecidos pelo PNLD, como ocorre atualmente.

A quantidade de livros a serem enviados para as escolas rurais depende do número de matrículas registradas no censo escolar, que é realizado a cada ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Conforme o calendário que acompanha a resolução, em 2013 o PNLD Campo fará distribuição integral dos livros didáticos; em 2014 e 2015, fará complementação para cobertura das matrículas adicionais.

Ionice Lorenzoni



Confira a Resolução nº 40/2011 sobre o PNLD Campo.

Escolas públicas vão receber conjunto com livros e jogos

Em 2012, cerca de 130 mil professores que trabalham na alfabetização de crianças de seis anos de idade, em 90 mil escolas públicas, receberão livros de literatura e jogos infantis para enriquecer as aulas. O material servirá de reforço na aprendizagem da leitura e da escrita de 3,9 milhões de estudantes do primeiro ano do ensino fundamental.

O acervo faz parte do projeto Trilhas, parceria do Ministério da Educação com o Instituto Natura e o Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária (Cedac), de São Paulo.

De acordo com o diretor de formulação de conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Sérgio Gotti, 2.008 municípios serão atendidos com o material. Nesse grupo de cidades estão aquelas com índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) abaixo da média nacional (em 2009, de 4,6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental), as 26 capitais e aquelas com mais de 150 mil habitantes, além do Distrito Federal.

O projeto Trilhas é composto por um conjunto que compreende caderno de orientação sobre o uso dos livros e dos objetos educacionais, dirigido aos gestores das escolas; oito cadernos de orientação e sugestão de atividades para os professores; acervo de 20 livros de literatura infantil e dez jogos para cada uma das 90 mil escolas.

Os livros e os jogos infantis que compõem o acervo foram adotados pelo Instituto Natura, criador do projeto, em 2005, e agora integram o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) do Ministério da Educação. O material foi testado em escolas de 300 municípios até o ano passado.

Segundo Gotti, antes de integrar os livros e jogos ao PNBE, as obras foram avaliadas e, quando necessário, adaptadas à política de livros e objetos educacionais do governo federal. A revisão e a adaptação ficaram sob a responsabilidade do Cedac.

Ionice Lorenzoni

Confira as obras literárias integrantes do projeto

União paga oitava parcela da complementação a 10 estados

Já está disponível para os municípios e os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte a oitava parcela da complementação da União referente ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 634.016.045,13 no dia 31 de agosto.

Em 2011, o estado do Rio Grande do Norte e seus municípios também receberão a complementação mensal da União, porque o valor por aluno no estado ficou abaixo do valor mínimo nacional estabelecido pelo Ministério da Educação, que é de R$ 1.729,33.
Os repasses também podem ser acompanhados pelo Portal do FNDE ou nos sítios da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Confira os valores recebidos pelos estados

NÃO DEIXE DE CONFERIR SE SEU ESTADO ESTÁ RECEBENDO A COMPLEMENTAÇÃO

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FUNDEB GRANJA AGOSTO/2011

FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO



02.08.2011 ORIGEM ICMS EST 32.179,54 C



03.08.2011 ORIGEM IPVA 781,09 C



09.08.2011 ORIGEM IPVA 1.983,93 C

ORIGEM ICMS EST 179.520,08 C

TOTAL: 181.504,01 C



10.08.2011 ORIGEM ITR 21,92 C

ORIGEM IPVA 639,46 C

ORIGEM IPI-EXP 2.577,39 C

ORIGEM FPE 292.930,89 C

ORIGEM FPM 218.163,00 C

TOTAL: 514.332,66 C



12.08.2011 ORIGEM IPVA 650,45 C

ORIGEM ITCMD 5.364,35 C

TOTAL: 6.014,80 C



16.08.2011 ORIGEM ICMS EST 175.702,66 C



19.08.2011 ORIGEM ITR 11,43 C

ORIGEM IPVA 5.256,19 C

ORIGEM IPI-EXP 719,81 C

ORIGEM FPE 41.158,36 C

ORIGEM FPM 30.653,07 C

TOTAL: 77.798,86 C



22.08.2011 ORIGEM IPVA 1.536,77 C



23.08.2011 ORIGEM IPVA 1.075,46 C

ORIGEM ICMS EST 27.007,25 C

TOTAL: 28.082,71 C



30.08.2011 ORIGEM ITR 9,47 C

ORIGEM IPI-EXP 419,09 C

ORIGEM ICMS EST 338.986,03 C

ORIGEM FPE 130.160,08 C

ORIGEM FPM 96.937,92 C

TOTAL: 566.512,59 C



31.08.2011 COMPLEM. UNIAO 608.604,88 C

ORIGEM LEI87/96 3.622,54 C

TOTAL: 612.227,42 C



TOTAIS COMPLEM. UNIAO 608.604,88 C

ORIGEM ITR 42,82 C

ORIGEM IPVA 11.923,35 C

ORIGEM ITCMD 5.364,35 C

ORIGEM IPI-EXP 3.716,29 C

ORIGEM ICMS EST 753.395,56 C

ORIGEM FPE 464.249,33 C

ORIGEM FPM 345.753,99 C

ORIGEM LEI87/96 3.622,54 C




DEBITO FUNDO 0,00 D

CREDITO FUNDO 2.196.673,11 C