quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nota do Ideb melhora, mas cai desempenho do ensino médio no País

BRASÍLIA - A qualidade do ensino médio piorou no Distrito Federal e em nove Estados brasileiros, aponta o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Ministério da Educação (MEC).
Apesar de a meta nacional ter sido atingida para esta etapa de ensino (3,7), os sistemas estaduais de dez unidades da federação apresentaram índices inferiores aos conferidos na edição de 2009. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) estipulou uma meta nacional de 5,2 para ser alcançada no ensino médio em 2021.
Na comparação Ideb-2011 com Ideb-2009, considerando apenas as redes estaduais, caíram de desempenho Rondônia (-0,4), Acre (-0,2), Pará (-0,2), Paraíba (-0,1), Alagoas (-0,2), Bahia (-0,1), Espírito Santo (-0,1), Paraná (-0,2), Rio Grande do Sul (-0,2) e o Distrito Federal (-0,1).
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante admitiu que o fraco desempenho do ensino médio no Ideb é “um imenso desafio” para o ministério. Segundo ele, os problemas são conhecidos e o governo prepara ações para enfrentá-los. “Um fator claro é a estrutura curricular, muito extensa”, disse. “São 13 disciplinas, que chegam a 19 se consideradas as disciplinas complementares. São muitas matérias.”
Outro fator é o número elevado de estudantes do ensino médio matriculados no ensino noturno. "O rendimento já é comprometido porque muitos desses alunos trabalham e, com tantas disciplinas, eles ficam destimulados”, afirmou o ministro.
De acordo com o Inep, a rede estadual é responsável por cerca de 97% da matrícula do ensino médio na rede pública, o que torna a questão uma responsabilidade dos governos locais. O avanço do Ideb no ensino médio é mais lento que o observado no ensino fundamental.
Embora o Ideb do ensino médio tenha subido de 3,6 para 3,7 (considerando todas as redes de ensino), o índice das redes estaduais ficou estável – manteve-se em 3,4. O Ideb da rede privada é de 5,7.
A distância do Ideb das redes estaduais para o do sistema privado, que hoje é de 2,3 pontos, já foi de 2,6 pontos, conforme dados do Ideb de 2005.
Segunda melhor do País, a rede estadual de São Paulo ficou com 3,9 em 2011, ante 3,6 em 2009. Santa Catarina é a unidade da federação que obteve a maior nota - 4,0; Alagoas, a que obteve a pior - 2,6.
Além de Alagoas, a rede estadual apresenta Ideb inferior a 3,0 em outras cinco unidades da federação: Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe.
Os maiores saltos numéricos nos dois últimos Ideb ocorreram nas redes estaduais de Goiás, que passou de 3,1 para 3,6 (aumento de 0,5), e no Rio de Janeiro (0,4), que subiu de 2,8 para 3,2.
Na distribuição por regiões, a média dos Estados do Norte (3,1) e do Nordeste (3) fica abaixo da do Centro-Oeste (3,3), Sudeste (3,6) e Sul (3,7).
Na rede privada, o maior Ideb no ensino médio é o de Minas Gerais e Paraná, que é de 6,1.

domingo, 18 de novembro de 2012

REPASSE DO FUNDEB GRANJA EM OUTUBRO DE 2012

FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO


 
01.10.2012 ORIGEM LEI87/96 3.744,55 C


 
02.10.2012 COMPLEM. UNIAO 628.683,67 C

ORIGEM ICMS EST 255.331,32 C

TOTAL: 884.014,99 C


 
05.10.2012 ORIGEM IPVA 531,65 C


 
09.10.2012 ORIGEM IPVA 1.212,78 C

ORIGEM ITCMD 4.526,74 C

ORIGEM ICMS EST 65.117,89 C

TOTAL: 70.857,41 C


 
10.10.2012 ORIGEM ITR 1.544,20 C

ORIGEM IPI-EXP 2.191,10 C

ORIGEM FPE 227.103,42 C

ORIGEM FPM 168.965,30 C

TOTAL: 399.804,02 C


 
11.10.2012 ORIGEM IPVA 1.113,67 C


 
15.10.2012 ORIGEM IPVA 3.937,32 C


 
16.10.2012 ORIGEM IPVA 1.140,09 C

ORIGEM ICMS EST 167.314,49 C

TOTAL: 168.454,58 C


 
17.10.2012 ORIGEM IPVA 618,82 C


 
18.10.2012 ORIGEM IPVA 649,35 C


 
19.10.2012 ORIGEM ITR 62,20 C

ORIGEM IPVA 599,55 C

ORIGEM IPI-EXP 785,14 C

ORIGEM FPE 50.852,53 C

ORIGEM FPM 37.834,35 C

TOTAL: 90.133,77 C


 
22.10.2012 ORIGEM IPVA 480,56 C


 
23.10.2012 ORIGEM ICMS EST 90.208,95 C


 
24.10.2012 ORIGEM IPVA 1.105,31 C


 
25.10.2012 ORIGEM IPVA 490,89 C


 
30.10.2012 ORIGEM ITR 24,90 C

ORIGEM IPVA 1.413,42 C

ORIGEM IPI-EXP 382,27 C

ORIGEM ICMS EST 335.203,64 C

ORIGEM FPE 148.275,48 C

ORIGEM FPM 110.317,19 C

TOTAL: 595.616,90 C


 
31.10.2012 ORIGEM LEI87/96 3.744,55 C


 
TOTAIS COMPLEM. UNIAO 628.683,67 C

ORIGEM ITR 1.631,30 C

ORIGEM IPVA 13.293,41 C

ORIGEM ITCMD 4.526,74 C

ORIGEM IPI-EXP 3.358,51 C

ORIGEM ICMS EST 913.176,29 C

ORIGEM FPE 426.231,43 C

ORIGEM FPM 317.116,84 C

ORIGEM LEI87/96 7.489,10 C


 

DEBITO FUNDO 0,00 D

CREDITO FUNDO 2.315.507,29 C



Pacto prevê oferta de cursos de formação para 360 mil professores




O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores de classes de alfabetização em escolas públicas. A 360 mil alfabetizadores em todo o país serão concedidas bolsas para cursos de formação. Além disso, o governo oferecerá prêmios em dinheiro a professores e escolas que obtiverem os melhores resultados.

Os recursos se estenderão à compra de livros didáticos e de literatura e à avaliação do aprendizado das crianças nos três primeiros anos do ensino fundamental.

Essas iniciativas fazem parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira, 12, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Nosso objetivo é fazer com que todas as crianças do nosso país, sem exceção, sejam alfabetizadas até os oito anos de idade”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff. “Isso quer dizer que, com essa idade, toda criança vai ter de saber ler, escrever, interpretar um texto simples e, também, somar e subtrair e ter noções de multiplicar e dividir.”

Segundo a presidenta, 15% das crianças com oito anos de idade não conseguem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. “Por causa dessa dificuldade, elas não conseguem aprender as outras matérias ensinadas nos anos seguintes, e muitas são reprovadas; algumas até abandonam a escola”, afirmou.

O pacto pela alfabetização na idade certa foi lançado pela presidenta na quinta-feira, 8, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Dilma ressaltou ainda que o aprendizado será avaliado. “Todos os anos, as crianças do segundo e terceiro anos do ensino fundamental vão fazer uma prova, que vai verificar se elas realmente estão aprendendo”, afirmou. “Se a prova mostrar que alguma criança está ficando para trás, ainda haverá tempo de ajudar essa criança a aprender na idade certa.”

O objetivo de todo o esforço do governo federal com o pacto, segundo a presidenta, é atrair para a alfabetização os melhores professores das escolas públicas. “Vamos premiar os melhores resultados”, salientou. “Já reservamos R$ 500 milhões para essa premiação, pois achamos que o Brasil deve reconhecer e valorizar as melhores práticas educacionais, os melhores professores e as escolas mais bem-sucedidas.”

Assessoria de Comunicação Social

Ouça o programa Café com a Presidenta

Para ter 25 alunos por sala, País terá de criar 16 mil turmas de pré e fundamental

O Brasil vai precisar criar 16.622 turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental se um projeto recém-aprovado pelo Senado passar pela Câmara e for sancionado pela presidente. É que o texto prevê um limite de 25 alunos por sala nessas séries iniciais da escolarização, justamente as responsáveis pela alfabetização da criança.
Atualmente, a média de matriculados em turmas inadequadas nessas séries (aquelas com mais de 25 alunos) é de 29 em todo o País, considerando instituições públicas e privadas. Essa diminuição aos 25 estudantes propostos parece pouco se vista isoladamente, mas teria grande impacto na adequação à lei, principalmente nas grandes cidades.