segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O papel do educador diante da agressividade, violência e comportamento anti-social

O papel do educador vem passando por um intenso processo de modificação nas últimas décadas, reflexo de constantes mudanças na sociedade, gerando novos desafios, demandas, instrumentos facilitadores e também inúmeros obstáculos. Um dos principais desafios encontrados pelo educador está no comportamento do aluno. De atitudes inadequadas a conflitos diretos com colegas de classe e professores, surgem algumas das maiores preocupações vivenciadas pela escola atualmente.Problemas no estabelecimento e na manutenção da disciplina, aumento de atitudes agressivas, atos violentos, transgressão de regras, violação dos direitos alheios, entre outras manifestações anti-sociais no ambiente escolar, evidenciam importantes desajustes na relação educador/aluno. O educador diante de tal situação necessita conhecer as causas e conseqüências destes problemas para, então, buscar soluções e evitar o agravamento e a disseminação deste padrão de comportamento, passando do âmbito individual para o coletivo.
O que eu, professor, devo fazer?
Procure motivar o aluno pela busca do Saber;
Evite confronto com a criança ou adolescente;
Promova o diálogo e valorize os esforços e conquistas do aluno;
Promova também uma reflexão entre os alunos sobre questões que envolvam comportamentos e conflitos;
Não se esqueça da importância do seu papel como educador: você pode ser o agente transformador no desenvolvimento de seus alunos.

Twitter chega à sala de aula como ferramenta para aprender técnica literária

Escola usa regra básica do microblog, o limite de 140 caracteres por mensagem, para que alunos desenvolvam narrativa e concisão em minicontos
A técnica literária, conhecida como microconto, nanoconto ou miniconto, foi praticada pelos alunos do Colégio Hugo Sarmento no perfil @hs_micro_contos do Twitter.
Para escrever uma história coerente em tão poucas palavras, os estudantes tiveram de ficar atentos à narrativa, à concisão e ao sentido do que era postado, algumas habilidades já dominadas pelos adolescentes, acostumado com a rapidez da internet.
Embora o Twitter seja usado com mais frequência para relatos e comentários do cotidiano, não ficcionais, os microcontos já têm adeptos na rede social. Há perfis totalmente dedicados à técnica e usuários que costumam escrever mini-histórias, como a cantora Rita Lee (@LitaRee_real).
"Cada história precisava ter um começo, meio e fim. Não dava, por exemplo, pra ficar descrevendo o cenário", conta Pedro Rubens Oliveira, de 13 anos, que participou do projeto.
Tecnologia. Não só a familiaridade com a internet estimulou a exploração do tema em sala de aula, mas também a fluência na linguagem tecnológica dos alunos. Na Escola Viva, estudantes do fundamental fizeram um projeto em que usaram conversas por mensagem de celular para montarem micro-histórias.
"Os adolescentes têm fluência na linguagem digital. Cabe aos professores aproveitar isso e aplicarem em sala de aula", afirma Elizabeth.
A intenção das escolas é transformar a facilidade com a escrita da internet - com seus símbolos e abreviações - em habilidades também nas redações mais acadêmicas. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, o desempenho dos estudantes na área de Linguagens e Códigos foi justamente o que mais deixou a desejar. Em nenhum colégio a média de 700 pontos - em uma escala que vai de zero a mil - foi atingida

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Soluções da Obmep 2010

1ª Fase

Provas

bullet Nível 1
bullet Nível 2
bullet Nível 3

Soluções

bullet Nível 1
bullet Nível 2
bullet Nível 3

2ª Fase

Provasnovo2

bullet Nível 1
bullet Nível 2
bullet Nível 3

Soluções

bullet Nível 1
bullet Nível 2
bullet Nível 3

"Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." Pitágoras

10 perguntas que os pais devem fazer aos professores

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Meu filho participa das aulas?
É importante saber se a criança tem feito as lições propostas em classe e participado das atividades. Independente da faixa etária, a participação indica o envolvimento do aluno. "O professor pode dizer se a criança demonstra curiosidade ou se é apática", explica Ana Inoue, coordenadora do Instituto Acaia, em São Paulo (SP).

Professores de crianças maiores podem ser perguntados sobre o interesse que os jovens demonstram -- ou não -- nas aulas. "Participar ativamente, fazendo e respondendo perguntas, evidencia o potencial de aprendizagem do estudante", completa Ana.
2. Como meu filho se relaciona com colegas, professores e escola em geral?
Com a resposta a esta questão é possível avaliar se a criança está se socializando e respeitando as regras da escola. Muita agitação ou timidez podem ser indício de que algo vai mal. E o professor, que convive muito tempo com a criança, deve sinalizar esses comportamentos aos pais. "Crianças manifestam problemas disciplinares, que a família muitas vezes não percebe, na forma de dificuldades de adaptação na escola", diz psicólogo Jacques Akerman, de Belo Horizonte (MG). Muitos pais podem achar que a criança é tímida em casa e saber, pelo professor, que ela tem boa integração social na escola. O contrário também pode ocorrer. "A família pode achar que a criança se relaciona bem e descobrir que ela é tímida na escola" explica Luciana Fevorini. Outros aspectos são importantes: ela chora? Come direito na escola? "Os pais precisam ficar atentos também a esses detalhes", diz Luciana Fevorini.
3. Devo ajudar nas tarefas de casa?
Muitos pais ficam em dúvida entre corrigir o dever de casa ou não. O professor pode mostrar quais são as melhores posturas em relação à tarefa, quais atitudes devem ser evitadas. O ideal é combinar com ele, pois podem ocorrer divergências entre as instruções da escola e da família. "Muitos pais ficam preocupados em corrigir erros ortográficos, mas, muitas vezes, isso não importa tanto para o professor, que observa o conjunto e a evolução do aluno", diz Luciana Fevorini.
4. Como ajudar nas tarefas?
Algumas crianças, por força do hábito, só fazem o dever na companhia de um adulto. Nesse caso, os pais podem acompanhar a lição, claro, supervisionando a atividade e, assim, estimulando a autonomia. "A família não pode fazer a tarefa pela criança, jamais", ressalta Carmen Galuzzi.

Quando os pais não têm condições de ajudar na lição -- e não importa se o motivo é a falta de tempo ou o desconhecimento --, não há motivo para vergonha. Devem pedir orientações mais claras à escola e até contarem seus problemas, dizendo com franqueza que nunca aprenderam determinados assuntos. Mesmo porque os métodos mudaram muito, a começar pela alfabetização, com a substituição das velhas cartilhas por sistemas considerados mais modernos. Outro motivo comum é a dificuldade de alguns pais com pesquisas pelo computador. Se não puder ajudar, o melhor é informar a escola. Seu filho só tem a ganhar com isso -- e você pode tentar aprender o que não teve oportunidade de estudar antes.
5. Como posso me integrar à escola?
O professor explicará se a escola tem associações de pais e como aderir a elas. Além disso, falará sobre outras formas de inclusão da família na escola -- muitas têm projetos no contraturno e no fim de semana que envolvem toda a comunidade. O programa Tempero de Mãe, desenvolvido na rede municipal de Sud Menucci, no interior paulista, é um exemplo: envolve mães na preparação da alimentação escolar e por tabela, no dia-a-dia da escola. As candidatas são selecionadas, contratadas e remuneradas pela Associação de Pais e Mestres (APM).

Você também pode apoiar a abertura da escola do seu filho para a comunidade, organizar e participar de atividades extra-classe que acontecerem nas dependências da escola. "Se você é bom em música, por exemplo, ofereça ajuda" afirma Luciana Fevorini. A psicóloga alerta, porém, para a possibilidade de pais ocupados se sentirem discriminados e isso gerar conflitos com a escola. "A família pode ajudar, mas os professores não podem contar com isso".
6. Qual a rotina da escola em relação às tarefas?
Procure entender como funciona a lição de casa. A escola costuma passar muitos deveres? Qual a freqüência? A lição exige muito tempo de estudo? Conhecer a rotina da escola em relação aos deveres pode ajudá-lo a acompanhar a criança e lembrá-la de fazer tarefa todo dia. "O pai pode não saber como ajudar, mas pode perguntar à criança se ela fez ou não a lição", diz Ana Inoue. Segundo a psicóloga, providenciar um lugar para os estudos também é uma forma de estimular os pequenos: "Pode ser qualquer lugar da casa. Vale até a mesa da cozinha".
7. Como a escola organiza comemorações?
Comemorações são ótimas formas de integração entre pais e mestres. Aproveite para se aproximar do professor do seu filho. Procure saber como a escola celebra aniversários de alunos e se permite a organização de festas. Mas há de considerar o outro lado da moeda: verifique se datas comemorativas, como o dia do índio, por exemplo, não interferem na carga-horária -- muitas crianças perdem aulas importantes para organizar festas que nada acrescentam ao aprendizado. "Sou contra comemorações do tipo data pela data", diz Luciana Fevorini, do colégio Equipe. Ela explica que os eventos devem integrar o planejamento e o currículo da escola. "Os pais têm de entender os objetivos da atividade e tentar esclarecer eventuais dúvidas", completa. Por isso, nada de inibições: você pode e deve tirar dúvidas e questionar a importância de determinadas atividades. "Muitos colégios valorizam a formação da cidadania e a cultura, mas o que conta mesmo é a leitura e a escrita" explica Ana Inoue. Para esta psicóloga, os pais devem perguntar o que a escola pretende ensinar com tais atividades e quais os conteúdos prioritários.
8. Como a escola avaliará o avanço do meu filho?
Tradicionais ou não, as provas diagnosticam o progresso da criança. Por isso, é importante entender quais são os critérios de avaliação da escola (a nota vai resultar da aplicação de uma prova de trabalhos ou dos dois?) e como a média é composta. Também é importante saber os motivos da nota da criança. "Em resumo, os pais têm de entender o que seus filhos precisam saber para tirar nota 10", afirma a psicóloga Ana Inoue. O mesmo vale para notas baixas. Peça exemplos concretos e não hesite em tirar dúvidas. Muitos professores, sem perceber, usam jargões e palavras difíceis, o que dificulta o entendimento dos pais e os afasta da escola.
9. Como é a comunicação entre a família e a escola?
Saber a melhor forma de se comunicar com a escola e também como ela vai responder é fundamental. Assim, dá para entender como a escola se relaciona com os pais, com que freqüência organiza reuniões, como notifica problemas e até como procede em caso de acidentes. "A família precisa saber a quem recorrer e como agir diante de brigas do seu filho com colegas, dificuldades de entendimento da matéria, entre outros", diz a psicóloga Ana Inoue. A comunicação pode ser feita via agenda, bilhetes ou telefone. "Mesmo assim, os pais podem ligar para escola quando acharem necessário", diz Luciana.
10. Qual é a sua posição em relação a faltas?

"Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo que se aprendeu na escola ."Albert Einstein

Diretora faz greve de fome e consegue conclusão de reforma em escola

Parece que a greve de fome da diretora da Escola Municipal Professor Paulo Bandeira, Avani Rodrigues dos Santos – que durou mais de doze horas, na última quarta-feira – surtiu efeito. Durante o encontro da Secretária Municipal de Educação (Semed), do Ministério Público Estadual (MPE/AL) e de representantes da escola, situada no Benedito Bentes, nesta sexta-feira (08), ficou acordado que haverá celeridade na reforma da instituição de ensino.
No encontro, que ocorreu na sede do MP, o secretário municipal de Educação, Thomaz Beltrão, explicou a situação da escola e garantiu uma maneira de viabilizar um processo licitatório simplificado para contratação de uma construtora que fique responsável pela execução da obra.

A escola está funcionando na sede de uma escola particular, na mesma localidade. O antigo prédio está com as obras paradas há pelo menos cinco anos. De acordo com a diretora e pais de alunos, o ensino está prejudicado, pois o espaço físico não é suficiente para abrigar os 469 alunos, do período diurno, e 330 adultos no período noturno, além de professores e funcionários, e os alunos da escola cenecista, que funciona no local.

Segundo Thomaz Beltrão a verba já está em caixa, apenas os processos burocráticos que retardam a conclusão da obra. Em reunião com os promotores Marcos Mero e Fernanda Moreira, o secretário explicou a situação e garantiu que antes do próximo ano letivo, no início de 2011 a obra deve está terminada.

Episódio

Na última quarta-feira a diretora Avani Rodrigues dos Santos fez uma greve de fome para pressionar a Semed. Na tarde do mesmo dia representantes da Semed foram ao local, a pedido do secretário Thomaz Beltrão, para pedir que a diretora terminasse a 'greve de fome' e aguardasse pela reunião de hoje no MP.


Veja também- Greve de fome: professores e pais reivindicam

8 razões para ir à reunião de pais e mestres

É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E ser um frequentador assíduo das reuniões escolares é um excelente começo.
8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.

1) Conhecer a escola a fundo
2) Acompanhar o aprendizado
3) Esclarecer dúvidas de interesse geral
4) Conhecer seu filho sob outros pontos de vista
5) Firmar parceria com a escola
6) Entender as crises da idade
7) Conhecer para poder ajudar
8) Mais confiança para todos

10lições para presentear seu filho

Saber é poder

Quanto mais conhecimentos você adquire, mais preparado está para viver em sociedade e enfrentar os desafios que surgem ao longo da vida.

10dicas pra ajudar seu filho na lição

Acompanhe

Se a escola informar que seu filho não tem feito regularmente as tarefas, procure entender como a escola orienta seu filho a anotar as tarefas e pergunte se ele tem seguido a orientação. Converse com ele e o avise que você vai se comunicar com a escola para saber se ele passou a anotar as lições.

10 razões para incentivar a leitura

Aumenta a renda

Quem é acostumado à leitura desde bebezinho está muito mais preparado para os estudos, o mercado de trabalho e para a vida. De acordo com uma fundação norte-americana, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda anual!

Unesco: educação necessita de 1,9 mi de novos professores

Até 2015, 99 países vão precisar de mais 1,9 milhão de professores em sala de aula para conseguir universalizar a educação básica. Mais da metade desses profissionais precisarão ser contratados apenas na África . A estimativa é da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que criou o Dia Mundial do Professor, comemorado nesta terça, para lembrar a importância desse profissional.

O tema das comemorações deste ano é "A Reconstrução Começa pelos Professores". A intenção é destacar o papel crucial que os educadores desempenham em áreas que estão em situação de emergência, em momentos pós-conflitos e de crise social, econômica ou humanitária.

Além da África , a Unesco alerta que países de outras regiões deverão enfrentar um déficit de professores em função do aumento do número de estudantes. Entre elas estão a Europa Oriental, América do Norte, as regiões Sul e Oriental da Ásia e os estados árabes. A entidade não tem dados sobre o Brasil.

A Unesco vai realizar diversos eventos em todo o mundo para lembrar a data. Um deles é uma exposição virtual em homenagem aos professores que está disponível no site da entidade em três línguas.

R$ 151,2 milhões estão à disposição de caixas escolares, conselhos escolares ou si

R$ 151,2 milhões estão à disposição de caixas escolares, conselhos escolares ou similares das unidades de ensino públicas cadastradas no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Liberados R$ 5,8 milhões do programa Brasil Alfabetizado a municípios de 18 estados.

Dos repasses referentes ao PDDE, R$ 72,9 milhões foram destinados a conselhos escolares ou associações de pais e mestres; R$ 65,4 milhões, a escolas vinculadas ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola); R$ 12,8 milhões, a instituições que oferecem educação integral.

Criado em 1995, o PDDE teve a área de atuação ampliada ao longo dos últimos 15 anos. Até 2008, contemplava escolas públicas de ensino fundamental. Com a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, passou a atender toda a educação básica. Além de liberar recursos para manutenção da infraestrutura das escolas públicas, o programa promove a acessibilidade para estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida; financia a educação integral, o funcionamento das escolas nos fins de semana, com a oferta de atividades educativas e recreativas; e a reforma e a construção de coberturas de quadras esportivas em escolas participantes do programa Mais Educação.

O Brasil Alfabetizado é um programa do Ministério da Educação (MEC) desenvolvido em parceria com estados e municípios em todo o território nacional. Têm atendimento prioritário 1.928 municípios que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%.

Os repasses de recursos do PDDE e do Brasil Alfabetizado são feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Os valores podem ser conferidos detalhadamente na página eletrônica do fundo.

Formar pessoas, colocando tijolinhos que colaboram no desenvolvimento físico, moral e intelectual é o papel do Professor. Parabéns !

Pais sequestram prefeito por causa de escola em más condições Venezuela

CARACAS (AFP) - Um grupo de pais sequestrou o prefeito da localidade de Sarare, no Estado de Lara (oeste), em protesto contra as más condições da escola onde seus filhos estudam, informou a imprensa local.

"Cansados de não serem ouvidos, os pais da comunidade de Sarare sequestraram o prefeito Fermín Marín para que se comprometesse a agilizar a reforma da escola "Alcides Lozada", que, em função do sequestro e das faltas de condições, não pôde abrir suas portas no início do período escolar venezuelano.

O funcionário foi libertado depois de se comprometer a solucionar os problemas da escola.

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles, é o que a gente nunca deveria deixar de ser!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu, o meu professor

Quem ensina precisa estudar e aprender sempre.


O educador deve estar constantemente aperfeiçoando sua formação. E isso não precisa acontecer durante um curso – seja ele de graduação ou pós. A própria sala de aula em que ele leciona pode se transformar em um laboratório de atualização. Sabendo identificar as dificuldades da turma, é possível aproveitá-las para traçar estratégias de estudo. Com a ajuda dos colegas, problemas detectados se transformam no ponto de partida para uma capacitação continuada.

A idéia de que cada um precisa cuidar da qualidade de sua prática e investir na própria formação não é uma exclusividade da escola. No mundo corporativo, ela também é disseminada há tempos. Conhecer bem os alunos e buscar na teoria e na pesquisa didática informações que levem a solucionar os problemas da turma são pontos fundamentais para alcançar o sucesso na tarefa de aprender em serviço. Na troca com os pares, esse aprendizado se completa. O momento mais propício para isso é o horário de trabalho pedagógico coletivo .

Seis características do professor do século 21

Ter boa formação

Diploma para todos
Graduação para os que ainda não se formaram e pós para os demais - assim se persegue a qualidade

1996 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina que os docentes devem ter curso superior. O médio vale para Educação Infantil e anos iniciais.

2001 O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas para ampliar a oferta em cursos de mestrado e doutorado para professores da Educação Básica

2006
É instituído o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) com cursos a distância para levar a graduação aos professores dos rincões do país.

2007
Fim do prazo para que somente fossem admitidos professores com nível superior ou formados por treinamento em serviço, como previsto na LDB.

2009
Termina o prazo para que os estados elaborem planos de carreira docente. Muitas redes preveem salário maior para mestres e doutores.

2010
O Senado aprova a obrigatoriedade do nível superior para lecionar na pré-escola e nas séries iniciais. O projeto ainda tramita na Câmara dos Deputados.

Usar as novas tecnologias

Mais computadores nas escolas
A orientação atual é usar essa ferramenta como meio, e não como fi m em si mesma

1981 É realizado na Universidade de Brasília (UnB) o Primeiro Seminário Nacional de Informática na Educação, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

1989 O MEC institui o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) para desenvolver a informática educativa e seu uso nas redes.

1997
O Programa Nacional de Informática na Educação é rebatizado de Proinfo e prevê laboratórios de informática nas escolas.

2009
Pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostra que 73% das escolas estaduais têm laboratório de informática, e 83%, banda larga.

Mais computadores nas escolas
A orientação atual é usar essa ferramenta como meio, e não como fi m em si mesma

1981 É realizado na Universidade de Brasília (UnB) o Primeiro Seminário Nacional de Informática na Educação, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

1989 O MEC institui o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) para desenvolver a informática educativa e seu uso nas redes.

1997
O Programa Nacional de Informática na Educação é rebatizado de Proinfo e prevê laboratórios de informática nas escolas.

2009
Pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostra que 73% das escolas estaduais têm laboratório de informática, e 83%, banda larga.

Atualizar-se nas novas didáticas


Diretrizes curriculares mais precisas
Cada vez mais o ensino se baseia nos estudos sobre como as crianças aprendem

1970 São publicadas no Brasil as primeiras obras de Jean Piaget (1896-1980) sobre o desenvolvimento infantil, abrindo as portas para o estudo das didáticas.

1988 São lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), contendo orientações didáticas relativas a todas as disciplinas.

1999
O MEC elabora o Referencial Curricular para a Formação de Professores, com orientações para o trabalho com as didáticas de cada disciplina.

2008
A rede municipal de São Paulo lança orientações curriculares baseadas nas últimas pesquisas didáticas e é seguida por outras redes.

Trabalhar bem em equipe

O fim do planejamento solitário
A troca de experiências com colegas e coordenadores é cada vez mais incentivada para aprimorar a prática

1961 A primeira LDB prevê a existência de orientadores e supervisores na escola, que deveriam ter no mínimo fomação no curso Normal.

1990 As redes passam a ver o coordenador como responsável pelo trabalho pedagógico e por aprimorar a técnica de ensino. O gestor deve aproximar a família da escola.

1996
A LDB determina que as redes reservem algumas horas (remuneradas e incluídas na jornada) para a equipe estudar e planejar as aulas coletivamente.

1998
Com os PCNs e o Projeto Político Pedagógico (PPP) construído coletivamente pelas escolas, o coordenador passa a auxiliar melhor a equipe.

2008
A Lei do Piso Salarial do Magistério propõe o mínimo de 1/3 da jornada para formação, o que está sob análise do Supremo Tribunal Federal.

2010
Diversas redes, como a estadual de São Paulo, a maior do país, reservam 1/3 da carga horária dos professores para a formação em serviço.

Planejar e avaliar sempre

Currículo e avaliação ganham destaque
Saber o que ensinar e checar a aprendizagem da turma constantemente são a base do trabalho docente

1990 É criado o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que permite às equipes escolares analisar a qualidade do ensino oferecido.

1996 Com a LDB, se intensificam as discussões sobre o currículo nas redes de ensino. O MEC passa a realizar encontros regionais e nacionais sobre o tema.

1998
Os PCNs trazem a primeira tentativa de uma matriz curricular nacional ao dividir os conteúdos em eixos e explicitar os objetivos de cada área.

2000
O país participa pela primeira vez do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), possibilitando a comparação com outros países.

2005
É criada a Prova Brasil, que analisa o desempenho de todas as salas de aula da 4ª e 8ª séries, permitindo a professores e gestores avaliar o próprio trabalho.

2008
A rede municipal de São Paulo é a primeira a publicar orientações curriculares com expectativas de aprendizagem para cada disciplina.

Ter atitude e postura profissionais

O professor se torna agente da educação
Investir no estudante e discutir políticas públicas também é papel de quem leciona

1960 Começa a ser discutido um novo conceito de Educação baseado na valorização do saber da criança e do professor como mediador da aprendizagem.

1990 Nessa década, com a chegada à rede pública de milhões de alunos que estavam fora do sistema, o professor tem de rever sua concepção de ensino.

1996
Ao possibilitar os ciclos no Ensino Fundamental, a LDB dá aos professores a chance de atender aos que necessitam de um tempo maior para aprender.

2005
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) permite ao professor acompanhar o desempenho de sua escola e da rede em que leciona.






Seminário apresenta estudo sobre uso de drogas entre universitários

Cerca de 300 jovens, professores e pesquisadores participaram ontem (6), na capital paulista, de um seminário sobre o uso de drogas por estudantes universitários. No evento promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), foram apresentados e discutidos os dados do 1.º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Álcool, Tabaco e outras Drogas entre os alunos de universidades das 27 capitais.

De acordo com a Agência Brasil, o estudo foi produzido por universidades paulistas e financiado pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) da Presidência da República. Os resultados foram divulgados pela primeira vez em junho e revelaram que metade dos alunos das universidades do país já usou, pelo menos uma vez, alguma droga ilícita.

Ainda segundo o estudo, nove de cada dez universitários brasileiros já consumiu álcool, a droga mais comum para os mais de 17 mil estudantes entrevistados. Desses, 19% bebem frequentemente e apresentam risco moderado de dependência do álcool, 3% consomem álcool e têm alto risco de dependência.

“Estes jovens [com alto risco de dependência] precisam de uma intervenção médica já”, disse a professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Camila Magalhães Silveira, umas das responsáveis pelo levantamento e palestrante no evento.

O pesquisador da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) Arthur Guerra de Andrade, que também participou do estudo e esteve hoje no seminário, disse que, em geral, a questão das universidades é grave. Segundo ele, os universitários são os futuros líderes, mas podem não atingir seus objetivos por problemas causados pela bebida, o tabaco e outras drogas.

Apesar disso, poucas universidades investem no tratamento ou em orientação de seus estudantes a respeito das drogas. Das 100 instituições de ensino superior de todo país incluídas no levantamento, 28 informaram manter programas para combate às drogas. “Esta questão deveria estar no projeto político-pedagógico de todas as universidades brasileiras”, afirmou Márcia Tamosauskas, da UFABC.

Saúde dos professores em estado de alerta

A saúde dos professores encontra-se em “estado de alerta”. Essa foi a conclusão da Pesquisa sobre Trabalho e Saúde dos Professores da Rede Pública do Distrito Federal encomendada, em 2008, pelo Sindicato dos Professores (Sinpro/DF) ao Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB). O trabalho apontou ainda que um em cada três docentes afirmou ter alguma doença ocupacional. Laringite e nódulos nas pregas vocais são os distúrbios mais comuns. Na análise, os 1.456 professores puderam avaliar questões relacionadas à organização, reconhecimento, comunicação, danos e condições do ambiente de trabalho. Os danos físicos – dores no corpo e distúrbios biológicos – foram apontados por 33% de profissionais que afirmaram sofrer com doenças ocupacionais. Desses, 13% com problemas de fenda e 15% com calos nas pregas vocais. O crescimento do número de professores doentes ou com algum tipo de distúrbio faz parte da realidade brasileira. O Sinpro/RS realizou, em 2009, pesquisa semelhante com docentes da rede privada do estado, Caxias do Sul e Ijuí. Foram tabuladas 1.680 respostas. Dentre elas, 49% revelaram já ter sofrido com a rouquidão ou perda da voz e 16% foram diagnosticados com algum problema vocal. No Pará, o sindicato informou que cerca de 20 profissionais recorrem todo mês ao serviço médico da entidade por conta do mesmo problema.

“A verdade é filha do tempo, não da autoridade”. Francis Bacon

Drogas detonam neurônios.

Nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores. O consumo de alguns alimentos, como chocolate e café, estimulam a produção de serotonina, que é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de prazer e felicidade. Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível.

Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha.

A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo). Este tipo de substância age no mecanismo do cérebro para nos fazer cair na armadilha dos entorpecentes. Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa.

São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, maconha, cocaína, entre outras.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Em Portugal, pelo menos 8 pessoas são internadas ao dia por superdose de medicamentos.

Superdose, dose excessiva ou, simplesmente, overdose é o termo utilizado para se referir ao consumo de determinadas drogas ou medicamentos maior do que o corpo é capaz de metabolizar. Podendo ser provocada ou acidental, o acúmulo destas substâncias no organismo causa um quadro de intoxicação, desencadeando em morte em um número considerável de casos.

Heroína, crack e cocaína são as drogas ilícitas que mais causam esse tipo de intoxicação; embora se saiba que o abuso de medicamentos - inclusive mediante receita médica - superam tais valores, sendo um sério problema de saúde pública. Por ser uma droga legal e de fácil acesso, o álcool também é um grande vilão, principalmente se associado a determinados fármacos, como tranquilizantes. Alterações no ritmo cardíaco e respiratório, mudanças no nível de consciência, dor no peito, falta de ar, vômito com sangue, dentre outros, são alguns de seus sintomas.

Em caso de overdose, o indivíduo necessitará de atendimento médico o mais rápido possível; sendo importante procurar informações relativas à qual substância foi usada, sua quantidade e quando foi consumida. Exceto água, nada deve ser dado à pessoa, e vômitos não devem ser provocados.

De acordo com a droga em questão, o tratamento será feito. Em casos de ingestão, por exemplo, lavagens estomacais e a ingestão de carvão ativado, a fim de impedir a absorção da substância pelo estômago e/ou intestino, podem ser necessários. Em muitos casos, o paciente passa por avaliação psiquiátrica, podendo ser encaminhado para este tipo de tratamento.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Cigarro: um problema de saúde pública.

Há pelo menos dez mil anos antes de Cristo, índios da América Central já utilizavam o tabaco em forma de cigarro em rituais religiosos. Já em nosso país, relatos mais antigos apontam que, em 1556, o capelão da primeira expedição francesa ao nosso país observou esta prática entre os tupinambás.

O cigarro começou a ser fabricado a partir de 1840 e, quarenta anos depois, foi criada uma máquina capaz de enrolar um grande número de cigarros por minuto, propiciando a sua popularização. Apesar de visível, o fato de que este provoca dependência e seu uso pode desencadear em uma gama de doenças foi reconhecido somente em meados do século vinte.

Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em todo o mundo, sendo que 38 milhões destes vivem no Brasil.

Uma das mais de 4500 substâncias que um único cigarro contém – a nicotina – interage com receptores neurais, que liberam substâncias como a dopamina, acetilcolina, serotonina e betaendorfina, conferindo uma sensação de prazer imediata.

Mais viciante que drogas como o álcool, cocaína, crack e morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos: tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de um fumante em interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão séria, e triste, que não é raro vermos pacientes fumantes em estágio terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.

Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro. Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata.

Como algumas destas são liberadas no ar, juntamente com a fumaça, pessoas que convivem com fumantes estão também sujeitas. Há também a tromboangeíte obliterante, doença de ocorrência única entre fumantes, e que obstrui as artérias das extremidades e provoca necrose dos tecidos.

Além disso, o cigarro é considerado o maior poluente de ambientes domiciliares; é responsável pela derrubada de árvores e queimadas em prol do plantio do fumo e fabricação de lenha para abastecimento de fornalhas para o ressecamento das folhas; contamina os solos pelo uso de agrotóxicos; e é o causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas.

Diante destes fatos, não é de se admirar que o cigarro seja considerado um dos maiores problemas de saúde pública (e ambiental) que nossa sociedade enfrenta na atualidade.

Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.