domingo, 27 de fevereiro de 2011

Progressão para professores

O Projeto de Lei 7.690/10 propõe que professores do ensino básico, técnico e tecnológico possam progredir até a classe de professor titular. Atualmente, a hierarquia da carreira é dividida em cinco classes, mas a categoria de professor titular é considerada como um cargo isolado, para o qual é necessário ser aprovado em um concurso público específico. Pela proposta, o cargo de professor titular passa a ser a última classe na hierarquia da carreira.

Para ter direito à progressão, segundo a proposta, é preciso: ter ingressado na carreira de magistério do ensino básico, técnico e tecnológico por concurso público; comprovar efetivo exercício de atividades docentes em instituição federal de ensino, por 10 anos, sendo pós-graduado com o título de doutor ou livre- docente, ou por 20 anos, em instituições civis ou militares; estar posicionado na última classe da carreira do magistério por, no mínimo, 18 meses de exercício e se submeter a avaliação de desempenho.

O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saúde na Escola recebe projetos até 4 de março

Os municípios que manifestaram interesse de participar do Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde, têm prazo até 4 de março para enviar os projetos que pretendem executar. As redes municipais que tiverem projetos aprovados receberão conjuntos de material didático e clínico para a promoção da saúde de seus estudantes. A Portaria Interministerial nº 3.696, de 25 de novembro de 2010, relacionou 2.549 municípios prioritários para receber atendimento do Programa Saúde na Escola (PSE).

Adesão ao programa Mais Educação é até dia 28

As escolas de educação básica pré-selecionadas pelo MEC para participar este ano do programa Mais Educação devem formalizar a adesão e apresentar planos de trabalho até 28 de fevereiro. A adesão tem que ser feita no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). A meta do programa é atender 15 mil escolas e cerca de 3 milhões de estudantes em 2011. Conheça o programa.

Secretarias devem apresentar contas de recursos recebidos

Termina segunda-feira, 28, o prazo para que estados, municípios e o Distrito Federal apresentem ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prestação de contas dos recursos recebidos em 2010 do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Quem não entregar a documentação ou não comprovar a execução correta pode ficar sem o repasse financeiro deste ano. Entidades privadas beneficiadas pelo programa no ano passado também precisam prestar contas dentro desse prazo.

Criado em 1995, o PDDE transfere recursos diretamente às escolas para pequenos reparos e manutenção de sua infraestrutura e para compra de material de consumo e de bens permanentes, como geladeira e fogão. Ao longo dos anos, novas ações foram incorporadas ao programa, que atualmente financia a acessibilidade nas escolas públicas, a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana.

Prestação de contas – O processo da prestação de contas começa nas unidades de ensino, que têm de apresentar à secretaria municipal ou estadual de educação a que estão ligadas, até o dia 31 de dezembro de cada ano, toda a documentação referente aos gastos. Em seguida, as secretarias estaduais e municipais consolidam as informações de todas as escolas e as enviam ao FNDE até 28 de fevereiro do ano seguinte.

Caso uma unidade não apresente a documentação à rede pública, a secretaria a que está subordinada deve informar o FNDE sobre a inadimplência. Neste caso, apenas a escola ficará sem o recurso federal. As demais, que prestaram contas corretamente, receberão o benefício.

Em 2010, mais de 41 milhões de alunos de 137 mil escolas foram beneficiados com repasses que ultrapassaram R$ 1,4 bilhão. Neste ano, o orçamento previsto do PDDE é de R$ 1,5 bilhão.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Piso do magistério será reajustado em 15,85% e subirá para R$ 1.187

O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.

De acordo com o MEC, a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.

Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [Lei do Fundeb], no início de cada ano.

O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir as prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso da magistratura. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Critérios — Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:

* Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
* Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
* Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
* Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
* Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município


Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Assessoria de Comunicação Social MEC 24-02-2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Limite: mãe chinesa cria polêmica com livro que ensina pais ocidentais a educar filhos

Autora do livro Hino de batalha de uma mãe chinesa, recém-lançado nos Estados Unidos, Amy Chua acredita que regras duras e cobranças rígidas são o caminho para criar bem os filhos. Livro chega ao Brasil no segundo semestre



Mãe chinesa cria polêmica com livro que ensina pais ocidentais a educar filhos
Autora do livro Hino de batalha de uma mãe chinesa, recém-lançado nos Estados Unidos, Amy Chua acredita que regras duras e cobranças rígidas são o caminho para criar bem os filhos. Livro chega ao Brasil no segundo semestre



“O tigre, símbolo vivo de força e poder, costuma inspirar medo e respeito”. É assim que a sino-americana Amy Chua introduz seu método de ensino e educação no livro Battle hymn of the tiger mother (Hino de batalha de uma mãe chinesa), lançado no dia 11 de janeiro nos EUA e com previsão para chegar ao Brasil no segundo semestre, pela Editora Intrínseca. Um livro que deixou mães e pais norte-americanos em polvorosa após o jornal Wall Street Journal ter lançado um artigo da autora, expondo em detalhes seus métodos rígidos e uma crítica ao jeito de educar das famílias ocidentais. Professora de direito da universidade norte-americana Yale, Amy conta como criou as duas filhas, Sophia, de 18 anos, e Louisa, de 14, com disciplina, muita disciplina e mais disciplina ainda.

Na casa dos Chua, as regras são rígidas e bem delimitadas:

1. As tarefas da escola vêm sempre em primeiro lugar
2. 9 é uma nota ruim
3. Seus filhos precisam estar dois anos à frente de seus colegas de classe em matemática
4. Não se deve nunca elogiar seu filho em público
5. Se o seu filho alguma vez discordar do professor ou do treinador, você deve sempre ficar do lado do treinador ou do professor
6. As únicas atividades que você deve permitir que seu filho faça são aquelas pelas quais ele pode eventualmente ganhar uma medalha
7. Essa medalha deve ser de ouro

Parece exagero? Não para uma mãe chinesa como Amy Chua que acredita acima de tudo na tradição. “Como filha mais velha de imigrantes chineses, não tenho tempo para improvisar e fazer minhas próprias regras. Tenho um nome de família para defender e pais para orgulhar. Gosto de objetivos claros e formas claras de medir o sucesso”, escreve. Ao controlar os horários dos filhos, as atividades que eles vão realizar (é ela que escolhe, nunca as crianças), fazer cobranças duras e exigir sempre o melhor, Amy pretende garantir que nada saia do planejado e que seus filhos estejam preparados para superar os desafios da vida.

A favor de Amy, estão os conhecidos resultados da educação asiática pelo mundo, com gênios prodígios da matemática e músicos de sucesso aos 5 anos de idade. Mas será que ser um violinista prestigiado internacionalmente ou ganhar o primeiro lugar nas Olimpíadas de Matemática da escola é o mais importante para uma criança? “São critérios muito objetivos para lidar com algo tão subjetivo quanto o ser humano. Existem fatores que não são contemplados neste modelo de recompensa. Ele premia quem executa algo bem e isso só pode ser atingido com a prática. Mas quem é bom no que faz nem sempre é necessariamente feliz”, afirma Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP).

Se nós estranhamos tanto a conduta de Amy, em parte deve-se ao abismo que existe entre as crenças dos ocidentais e orientais. E Amy aponta essas diferenças: “Pais ocidentais tentam respeitar a individualidade das crianças, encorajando-as a buscar suas paixões verdadeiras, apoiando suas escolhas e proporcionando reforços positivo e um ambiente estimulante. Em contraste, os chineses acreditam que a melhor forma de proteger seus filhos é preparando-os para o futuro, fazendo-os ver do que são capazes e armando-os com habilidades, hábitos de trabalho e confiança interna que ninguém jamais poderá tirar.”

5 coisas de Amy Chua que podem fazer você refletir
- Acredite no potencial do seu filho: Não desista quando ele fracassar na primeira tentativa. Para ela, os pais ocidentais cobram pouco dos filhos por medo de abalar sua autoestima e porque, secretamente, não conseguem lidar com o sentimento de decepção quando seus filhos não correspondem às suas expectativas.

- Se envolva mais nas atividades dele: A mãe tigre se dedica quase integralmente aos filhos, acompanhando todas as suas atividades e o desempenho em cada uma delas.

- Tenha convicções quanto à educação do seu filho: Apesar de ter feito uma escolha de modelo parental polêmica, Amy Chua é verdadeira e acredita plenamente no que está fazendo. Ela está segura, e, portanto, passa segurança para as filhas.

- Cobre mais disciplina: Para a mãe tigre, a prática repetida leva à excelência – e por isso as crianças chinesas são tão boas em matemática e instrumentos musicais. Ela acredita que os pais ocidentais são muito tolerantes com relação ao treinamento.

- Sinta-se no direito de cobrar reconhecimento: para Amy, os filhos devem tudo aos pais, que se sacrificam e fazem de tudo por eles.

Alunos repetentes não apresentam melhora no aprendizado, diz pesquisa

Os estudantes que repetiram tiveram notas menores que os não repetentes. Outra constatação é que os meninos são maioria entre os repetentes.

A Universidade Federal de Minas Gerais fez uma pesquisa para avaliar o impacto da repetência na vida escolar da criança. A conclusão foi que os estudantes que repetiram tiveram notas menores que os não repetentes, ou seja, não apresentaram melhora no aprendizado. Em Minas Gerais, os estudantes são avaliados por um exame que é o Programa de Alfabetização da Secretaria de Educação do estado (Proalfa).

Os pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) utilizaram esta nota para fazer o estudo. São alunos das escolas municipais e de estaduais que tiveram repetência por algum motivo.

A pesquisa analisou os testes de 41 mil alunos que fizeram a prova do Proalfa em 2009 e que apresentaram baixo desempenho no ano anterior. Comparando os exames de 2008 e 2009, percebeu-se que a nota do não repetente cresceu 28,49% e do repetente cresceu menos, 24,99% nas escolas estaduais. Nas municipais, a diferença entre os repetentes e não repetentes foi pequena. Outra constatação é que os meninos são maioria entre os repetentes.

A diretora centro pedagógico da UFMG, Tânia Lima Costa, diretora centro pedagógico da UFMG, disse que não concorda com o modelo de repetência.

"Não concordamos com esse modelo de repetência. O Ensino Fundamental tem que ser visto como um grande ciclo. As dificuldades dos alunos têm que ser identificadas e trabalhadas no dia a dia. Se um aluno ficar retido, temos que desenvolver estratégias para que o aluno consiga acompanhar a turma dele em outro momento. O professor tem que fazer atividades para receber esse aluno e fazer com que ele acredite que é capaz de aprender. Se você tem um aluno motivado e um professor com planos bem feitos e foco na aprendizagem, além da família acompanhando, não teremos mais dificuldade”, disse

MEC sugere não reprovar aluno nos três primeiros anos do Fundamental

Especialistas acham que a aprovação automática funciona. Críticos defendem uma avaliação para que o aluno tenha melhor rendimento.
Não é lei. Apenas uma recomendação, mas tem provocado muita discussão nas escolas de todo o Brasil. Governos, professores, pais e mães avaliam se reprovar os alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental é eficaz.

As últimas pesquisas mostram que a evasão escolar – quando a criança sai e não volta mais para a escola – tem aumentado nos primeiros anos de estudo. A aprovação automática ainda divide opiniões. Nessa discussão toda, só existe um consenso: as crianças precisam aprender. O desafio é o que fazer para que elas aprendam. Não reprová-las nos primeiros anos? Alguns educadores e o Ministério da Educação acham que esse pode ser o caminho.

O governo lembra que pesquisas mostram que os alunos que mais abandonam as escolas, desistem de estudar e de aprender são os reprovados nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Agora, a decisão sobre o novo sistema vai ser mesmo das escolas, que podem ou não continuar reprovando os alunos.

Na década de 1980, de cada 100 crianças 40 repetiam já no primeiro ano. O último levantamento mostra que em 2009 a taxa ficou em 5%, mas o MEC considera muito e quer aprovar todos. A proposta é criar o ciclo de alfabetização em três anos. No segundo ano, o estudante faz uma prova do MEC. Com ela, o professor identifica dificuldades e, se for o caso, define atividades de reforço. No meio do caminho, ninguém perde o ano.

“Nenhuma criança pode terminar o 3º ano sem estar plenamente alfabetizada. As pesquisas mostram que a grande responsável pelo fracasso escolar é a reprovação. Quanto mais precoce a reprovação, maior será o fracasso”, avalia Maria do Pilar Lacerda, secretária de educação básica do Ministério da Educação.

O atraso escolar também seria combatido. Dados do IBGE revelam que, em 2009, só 63% dos alunos concluíram o Ensino Fundamental em dia ou com, no máximo, um ano de atraso. Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal já adotaram a medida. Acham que a reprovação no começo da vida escolar só traz prejuízo aos alunos.

Professores dizem que a proposta do MEC, em tese, é boa, mas argumentam que falta estrutura para colocá-la em prática.

“Os professores que têm as classes super lotadas, por exemplo, não têm os espaços necessários para que essas crianças possam participar de atividades que visem superar as dificuldades que elas têm”, afirma Roberto Franklin de Leão, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação


“Reprovar é um último recurso extremo. Agora, não é aprovar automaticamente. É garantir que o aluno aprenda. O sistema tem de funcionar acompanhando, avaliando e corrigindo”, observa Ruben Klein, consultor da Fundação Cesgranrio

“Nós temos de pensar o conteúdo desse ciclo e o que fazer nesses três anos para que o aluno efetivamente seja aprovado. Se não construirmos essas condições, você só estará adiando um processo de reprovação”, disse a pedagoga.

O Ministério da Educação informou que está investindo também na qualificação de professores, mas escolas superlotadas, professores sem tempo para planejar as aulas, enfim, condições ruins não ajudam nem um pouco na formação dos alunos e desanimam até.

Professoras têm medo de alunos; é preciso revolucionar a educação

"Adotar aprovação automática nos três primeiros anos pode dar resultados ou pode significar analfabetismo na quarta série", diz Alexandre Garcia.

Tem que fazer uma revolução na educação. O problema é mais amplo que essas discussões de mudança. Professoras do Ensino Fundamental da rede pública têm medo de alunos. São agredidas, ameaçadas de morte e muitas desistem do magistério. Adotar aprovação automática nos três primeiros anos pode dar resultados ou pode significar muito analfabetismo na quarta série e prejuízo para os que acompanham o currículo, porque precisam diminuir o passo já que os de trás não seriam estimulados a acelerar o passo.

O mérito pode estar sendo abolido e isso pode criar uma cultura perigosa, porque o combustível do avanço é a concorrência. É o risco de nivelar por baixo; se satisfazer com a mediocridade. Professores, por mais que façam, alcançam pouco com alunos cujo ambiente doméstico é de descrédito na educação.

Para muitos pais, o que vale é a ajuda de algum candidato, o auxílio do governo ou, quem sabe, apostar em alguma loteria em vez de apostar no conhecimento, que sempre traz a melhor sorte. Enfim, essa é uma discussão saudável, porque é necessário fazer justiça na educação. Mas o problema é mais amplo. Tem gente com diploma de curso superior que não sabe a diferença entre este, esse e aquele. A educação teria que ser prioridade absoluta, mas não é. Afinal, o conhecimento liberta do clientelismo. Podemos perder feio para os demais dos BRICs; sem educação não há saúde, não há segurança, não há democracia, não há futuro. Um retrato da falta de atenção está aqui, na capital que é patrimônio cultural da humanidade. A principal biblioteca pública está fechada por falta de manutenção da rede elétrica. É o elogio à escuridão

Ministério nega irregularidades no programa Segundo Tempo

ONGs parceiras recebem recursos para implantar núcleos esportivos.
Jornal diz que em vários municípios verba não resultou em obras.
O Ministério do Esporte negou irregularidades no programa Segundo Tempo apontadas em reportagem publicada na edição deste domingo do jornal "O Estado de S. Paulo".

De acordo com o jornal, o projeto distribuiu no ano passado R$ 30 milhões a entidades parceiras, responsáveis por implantar núcleos esportivos em várias cidades. Mas, segundo a reportagem, muitos desses núcleos não existem.

O site do ministério informa que o objetivo do programa é "democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social".

O jornal diz que encontrou entidades de fachada e núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias em cidades visitadas em Goiás, Distrito Federal, Piauí, São Paulo e Santa Catarina.

Em nota, o Ministério do Esporte afirma que, desde 2003, foi destinado R$ 1,18 bilhão para o funcionamento de núcleos de esporte educacional. Desse dinheiro, segundo o ministério, R$ 750 milhões foram empenhados. Na execução do Orçamento da União, o empenho cria a obrigação de pagar, mas ainda é uma fase anterior à efetiva liberação do recurso.

"Enfatizamos que, embora a destinação orçamentária ocorra no ano em que os convênios são celebrados, a liberação dos recursos pode se dar nos períodos subsequentes", diz o ministério na nota, segundo a qual "as limitações orçamentárias não permitem contemplar todos os municípios interessados no programa".

A nota diz ainda que é responsabilidade das entidades parceiras, selecionadas com base em "requisitos técnicos", estruturar o projeto nos municípios, segundo os critérios estabelecidos pela parceria, pelo plano de trabalho aprovado, pelas diretrizes do programa e pela legislação federal e local.

Tema sobre crimes foi usado em questões de matemática em escola de Santos (SP)

Crimes como tráfico de drogas e prostituição também foram temas das questões. O professor foi afastado pela Secretaria de Educação do estado e está sendo investigado por apologia ao crime.
Uma mulher - que não quis se identificar - levou o caso à polícia depois de ler os exercícios no caderno da filha. “A escola está aí para recuperar. E não pra jogar com o tráfico nem receptação, nem prostituição. Muito negativo”.

Quando soube do caso, Ana ficou perplexa.

"Estou horrorizada. Ah, no meu tempo, não rolava disso, não”, fala a empregada doméstica Ana Silva.

O que assustou os pais dos alunos deu uma escola pública de Santos foram as questões aplicadas pelo professor de matemática.

"Pipôco está na prisão por assassinato pelo qual recebeu R$5 mil. E a mulher dele gasta R$ 75 por mês. Quanto dinheiro vai restar para Pipôco quando ele sair da prisão daqui a quatro anos?"

Crimes como tráfico de drogas e prostituição também foram temas de outras questões. Márcia tem um filho na escola, e também criticou o conteúdo da aula.

"É sério? Grave! Eu acho que a gente tem que fazer a nossa parte como mãe, e os professores depois que tomam conta dos nossos filhos, fica na mão deles, não é essa mensagem que ele tem que passar para um aluno. Ele tem que dar exemplos", diz a cabeleireira Márcia Borba de Sá.

As questões não foram criadas pelo professor de matemática. Estavam em uma página da internet desde maio do ano passado.

Nós procuramos o professor, que não quis falar sobre o assunto. Ele foi afastado pela Secretaria de Educação do estado e está sendo investigado por apologia ao crime.

"Os pais foram devidamente ouvidos. A delegacia de ensino foi notificada sobre os fatos e na sequência vão ser notificados a diretora e esse professor", fala o delegado Francisco Garrido

Livro que critica a educação das mães americanas causa polêmica

A autora, Amy Chua, conta como criou as duas filhas adolescentes, segundo ela dentro dos preceitos de uma verdadeira mãe chinesa. Ela defende total controle sobre as crianças
O livro "O hino de batalha da mãe tigresa" é a sensação do momento nos Estados Unidos, entre os mais vendidos e certamente o mais discutido. A autora, Amy Chua, bem sucedida professora de direito, conta como criou as duas filhas adolescentes, segundo ela dentro dos preceitos de uma verdadeira mãe chinesa. Sophia, 18 anos, e Luisa, 14, aprovam a mãe e se destacam, a mais velha no piano, a menor no tênis, além de terem sido sempre as primeiras da turma.

Amy nunca aceitou notas menores que dez. Luisa conta que, só uma vez, teve um nove. Os princípios da mãe tigresa são bem rígidos:

- Nunca dormir fora de casa;
- Nunca brincar com outras crianças;
- Não assistir TV nem jogar videogames;
- Ser sempre a primeira em tudo;
- Tocar piano ou violino com perfeição.

“Eu sou a mãe tigresa”, diz Amy. Digo às minhas filhas que elas são as melhores e que eu vou lutar por isso, custe o que custar.

Alguns detalhes que assustaram os americanos, que em geral criam os filhos de maneira permissiva e politicamente correta. Causou especial irritação saber que Amy chama as filhas de "lixo" quando desobedecem a mãe. Amy foi chamada de monstro e acusada de maltratar as meninas.

Nós ouvimos duas professoras da escola de pedagogia da Columbia University. Celia Genishi, de origem japonesa, acha o livro é ótimo e diz que os exageros de Amy estão sendo tirados do contexto. “Fica claro”, ela diz, que Amy e o marido têm uma relação de amor com as meninas e isso é o que importa.

Já a brasileira e professora de pedagogia Mariana Souto-Manning diz que o tipo de educação dado por Amy Chua sacrifica a felicidade das filhas.

“Uma das filhas diz: ‘eu não tenho amigas’. Então na realidade o que ela está fazendo é criando um modelo acadêmico de sucesso, mas o que é que conta como sucesso, o que é que determina o que é sucesso, o que é felicidade?", argumenta Mariana.

Nas ruas de Nova York, as mães americanas, mesmo as de origem asiática, não seguem a cartilha de Amy Chua.

Não se pode tirar toda a diversão, diz esta, e pergunta à filha: ‘você acha que as crianças devem se divertir?’ Resposta: sim, e nunca fazer dever de casa.

Uma outra foi criada na China, e diz que lá é muito mais duro e tem mais castigos. Nos Estados Unidos, as crianças não são castigadas. Os americanos ouvem as crianças. Isso é muito melhor.

Uma delas resume o que todas pensam: “nós somos boas mães”.

Reposição de livros didáticos custa R$ 87 milhões ao ano

Todos os anos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelos programas do livro didático, precisa repor em torno de 16% das publicações compradas para serem distribuídas a alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas do país. De acordo com a coordenadora-geral dos Programas do Livro, Sonia Schwartz, o índice está dentro do esperado e nunca será “zerado”. Ainda assim, representa um gasto anual de R$ 87 milhões.

Os livros comprados pelo MEC e distribuídos às escolas públicas têm durabilidade prevista de três anos. A exceção são os exemplares destinados aos alunos do 1° ano do ensino fundamental para alfabetização, que são “consumíveis”. “A reposição é natural. Sempre tem um livro que é extraviado, ou que molha, estraga ou o aluno perde”, aponta Sonia. Ainda assim, ela alerta que as escolas precisam orientar os alunos para o bom uso do material – e dos recursos públicos.

O início das atividades escolares é um período propício para que a escola trabalhe com os alunos a importância de conservar bem as obras. Uma das estratégias adotadas é pedir aos pais que assinem um termo de compromisso quando o livro que é entregue no início do ano. Sonia diz que não há previsão de multa ou outra penalidade caso o material não seja devolvido ao final do período letivo, mas ressalta que é importante a escola ter esse tipo de controle.

O procedimento é adotado pela Escola Classe da 206 Sul, em Brasília. Segundo a professora Erika Dinato, em geral os alunos “cuidam muito bem” do material. “Minha mãe encapa os livros todo ano. A professora fala sempre para não riscar e ele fica aqui na escola, na estante. A gente só leva para casa quando tem dever”, conta Suelen Kriebel, aluna do 4° ano do ensino fundamental.

Sônia da Conceição Guedes, também professora da escola, conta que um argumento forte para convencer os alunos sobre a necessidade de conservar os livros é que no ano seguinte ele será utilizado por um colega. “Desde pequeninhos, eles já têm essa noção. No primeiro dia de aula, a gente diz que no ano seguinte o livro vai ser para o coleguinha, para um irmãozinho mais novo, um primo. A maioria já tem irmão na escola e quando é ele quem vai usar no ano que vem os alunos têm o maior cuidado”, diz.

A coordenadora do FNDE conta que algumas escolas escolhem um dia na primeira semana para encapar os livros junto com os alunos ou promovem gincanas no fim do ano premiando as turmas que tiveram o maior número de exemplares devolvidos. Os índices mais altos de má conservação, segundo o FNDE, são dos estados do Norte e Nordeste: 20% das obras precisam ser respostas anualmente. No Sul, esse patamar é de 10% e no Sudeste e Centro-Oeste, de 15%.

Fonte: Agência Brasil, Amanda Cieglinski, Edição: Juliana Andrade - 13/02/2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Aparelho multimídia chega a 20 mil escolas este semestre

Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina, substitui todos os equipamentos citados pelo preço unitário de R$ 1,4 mil. O projetor ProInfo será produzido pela mesma empresa responsável pelas urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O pedido inicial, de 20 mil aparelhos, para atender o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), do MEC, está em fase de produção. As unidades devem chegar às salas de aula de escolas públicas até o fim deste semestre.

Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.

Com o projetor ProInfo, a burocracia diminui. O aparelho pesa pouco mais de quatro quilos e pode ser conectado à internet apenas com uma tomada. Não é preciso configurá-lo, nem instalar softwares. Equipado com sistema wireless, ele permite o acesso à internet e projeta o conteúdo em qualquer parede.

Em dezembro de 2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez registro de preço para o projetor. Os municípios, estados e Distrito Federal podem adquiri-lo com recursos próprios ou de outras fontes por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do Pregão nº 42/ 2010. O registro apresenta preço — válido por um ano — divulgado pela empresa que ganhou o processo licitatório. Inicialmente, a produção mínima é de 20 mil aparelhos, mas o edital prevê a compra de até 80 mil. “Com os 20 mil aparelhos que serão distribuídos a escolas públicas neste semestre, beneficiaremos indiretamente 15 milhões de estudantes”, diz José Guilherme.

Municípios aderem a programa e encomendam 67,2 mil laptops

Apesar do período de férias escolares e de mudança de governo, estados e municípios mostraram interesse no Programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Ministério da Educação (MEC). Depois do lançamento da ata de preços, em 27 de dezembro do ano passado, o programa recebeu a adesão direta de 22 municípios de 13 estados. Com isso, 67.290 computadores portáteis (laptops) chegarão às escolas públicas.

Além da adesão direta ao programa, os computadores podem ser adquiridos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Outras cidades já pediram o financiamento do BNDES”, disse o diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC, José Guilherme Ribeiro. “Nesses casos, o processo está em tramitação.”

Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços. Uma campanha de veiculação nacional deve entrar em circulação ainda neste semestre para estimular a adesão prefeitos e governadores.

O programa também capacita professores e gestores. Hoje, são oito mil docentes em formação no âmbito do Prouca. “Há, entretanto, 300 mil professores em formação para o uso de tecnologias da informação em sala de aula”, esclarece Ribeiro.

Autonomia — Cabe às escolas definir a forma de uso dos computadores. Em Tiradentes, interior de Minas Gerais, por exemplo, os estudantes podem levar os laptops para casa. “Os professores sugeriram a interação entre os alunos e seus pais”, diz Ribeiro. Um dispositivo nos aparelhos trava o funcionamento caso ele fique longe da escola por período superior a duas semanas.

Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.
"Para conquistarmos algo na vida não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor".
Mozart

SP prioriza professores antigos na sala de aula

Objetivo é que docentes concentrem o trabalho em uma escola, o que melhora a qualidade
O governo de São Paulo decidiu priorizar na distribuição de aulas deste ano os professores com mais tempo de trabalho e mais estabilidade na rede, mesmo que não tenham formação específica na disciplina a ser lecionada. Mais turmas terão educadores experientes e os professores se deslocarão menos. Isso acontecerá porque os docentes com melhor classificação puderam escolher aulas de sua disciplina e de outras correlatas – antes mesmo de professores com formação específica nessas áreas, mas com pontuação mais baixa. A condição para que o educador possa escolher outras disciplinas é ter cursado ao menos 160 horas destas matérias na graduação. Até o ano passado, para pegar uma matéria diferente da formação inicial, o docente tinha de esperar a escolha de todos os professores da matéria específica.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP), Fábio Takahashi – 10/02/2011

Gasto público com educação dá maior retorno no PIB

Para cada R$ 1 investido pelo governo em educação, o PIB sobe R$ 1,85
Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto os da educação e saúde. Eles geram maior crescimento do PIB que investimentos, exportações e outros gastos do governo. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que cada R$ 1 destinado à educação gera um retorno de R$ 1,85 ao PIB. A contribuição para o crescimento do PIB na área da saúde é R$ 1,70 de retorno a cada R$ 1 gasto. Já os valores destinados no agregado de investimentos, exportações e outros gastos do governo garantem R$ 1,57 a cada R$ 1 gasto. De acordo com o estudo, isso acontece porque os gastos sociais - nos quais estão incluídos educação e saúde - têm mais impacto no consumo, enquanto os outros apresentam uma parcela maior de poupança.

Fonte: A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 04/02/2011

Cai presença escolar de jovens do Bolsa Família

Percentual com frequência mínima foi de 95,1% em 2008 para 91,7% em 2010

Do clipping da Andi

Nos últimos dois anos diminuiu a presença na escola de adolescentes de famílias beneficiárias do Bolsa Família. O programa determina que, para que seus pais não percam o benefício, jovens de 16 e 17 anos frequentem ao menos 75% das aulas. Aqueles que cumprem essa regra caíram de 95,1%, em 2008, para 91,7%, em 2010. Hoje, há 1,3 milhão de famílias com adolescentes inscritas no Bolsa Família. Desse montante, 80% têm a frequência acompanhada pelo governo. Dos adolescentes que não seguem a regra, três em cada quatro sequer justificam as faltas. Entre as crianças de 6 a 15 anos atendidas pelo programa, a frequência mínima exigida é de 85%, e 96,7% delas cumprem a regra. A frequência escolar é uma das condicionalidades do programa. Quem não a cumpre pode perder o benefício.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP) – Larissa Guimarães e Flávia Foreque

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fazer o melhor significa esforçar-se para, por onde se passa, deixar marcas de alegria e de otimismo, sempre com o espírito de solidariedade e de compreensão. Fr. Venildo Trevizan

Dicas para tornar mais produtivo o seu estudo

- Estudar mais a área do conhecimento que menos gosta.
- Distinguir “não gostar do professor” de “não gostar do conteúdo apresentado pelo professor”.
- Não estudar somente por nota, mas estudar porque irá aprender mais.
- Criar interesse pelo estudo, lendo cada vez mais.
- Procurar, vez por outra, estudar com a ajuda de pessoas.
- Fazer da escola um lugar de orientação, estudar mesmo é o que se faz para lém da escola, por conta própria.
- Organizar um horário para as suas atividades, reservando tempo para estudar.
- Nas áreas do conhecimento como: Matemática, Português, Inglês, Física, Química o ideal é refazer as atividades dadas em sala de aula, pois é praticando que teremos a certeza de que saberemos fazer.
- Nas áreas do conhecimento como: História, Geografia, Biologia, Ciências temos que esquecer a “decoreba”. O importante é entender a idéia do conteúdo apresentado.
- Lembrar que estudar antecipadamente só traz benefícios, então não espera para estudar um dia antes da prova.

Pe. Adilson Schio, ms - publicado na revista Salette

Volta às aulas

Iniciar um novo ano de aulas é um acontecimento singular. É uma mistura de festa, expectativas, ansiedade, preocupação... É reencontro de colegas, novas amizades, curiosidade sobre os estudos, promessa de estudar mais...

Aulas chatas, professores exigentes, colegas “insuportáveis” podem ser preocupações menores. Afinal, quantas decisões de vida, convicções existenciais, projetos de vida são moldados no período escolar. É também o grande ensaio da convivência social, fazendo das diferenças uma riqueza e não um peso.

Boa Sorte em 2011.

Confira no site do movimento como todos nós podemos contribuir para melhorar a educação brasileira.

Todos pela educação


A biblioteca deste site disponibiliza pesquisas e estudos sobre a Educação no Brasil. Nela você encontra materiais sobre diversos temas relacionados à melhoria da qualidade da Educação. Participe deste movimento!

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Repasse do FUNDEB mês de janeiro de 2011, no município de Granja-CE

FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC

DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO
03.01.2011 ORIGEM IPVA 418,75C

04.01.2011 COMPLEM. UNIAO 413.490,74C
ORIGEM ITR 36,47C
ORIGEM ICMS EST 35.217,26C
TOTAL: 448.744,47C

05.01.2011 ORIGEM ITR 25,78C

10.01.2011 ORIGEM ITR 97,68C
ORIGEM IPI-EXP 3.008,56C
ORIGEM FPE 269.738,38C
ORIGEM FPM 200.890,16C
TOTAL: 473.734,78C

11.01.2011 ORIGEM ITCMD 4.459,78C
ORIGEM ICMS EST 169.271,38C
TOTAL: 173.731,16C

12.01.2011 ORIGEM ICMS EST 19.666,98C

13.01.2011 ORIGEM IPVA 1.401,98C

14.01.2011 ORIGEM IPVA 7.446,32C

18.01.2011 ORIGEM ICMS EST 182.905,19C

19.01.2011 ORIGEM IPVA 8.001,65C
ORIGEM IPI-EXP 163,22C
ORIGEM FPE 17.668,25C
ORIGEM FPM 13.158,59C
TOTAL: 38.991,71C

20.01.2011 ORIGEM ITR 22,23C
ORIGEM IPVA 2.111,54C
ORIGEM IPI-EXP 730,80C
ORIGEM FPE 90.462,53C
ORIGEM FPM 67.372,81C
TOTAL: 160.699,91C

25.01.2011 ORIGEM IPVA 5.415,21C
ORIGEM ICMS EST 76.725,43C
TOTAL: 82.140,64C

27.01.2011 ORIGEM IPVA 10.900,77C

28.01.2011 ORIGEM ITR 19,93C
ORIGEM IPI-EXP 430,63C
ORIGEM FPE 169.948,55C
ORIGEM FPM 125.844,31C
ORIGEM LEI87/96 3.622,54C
TOTAL: 299.865,96C

31.01.2011 COMPLEM. UNIAO 482.034,79C
ORIGEM IPVA 14.949,96C
TOTAL: 496.984,75C

TOTAIS COMPLEM. UNIAO 895.525,53C
ORIGEM ITR 202,09C
ORIGEM IPVA 50.646,18C
ORIGEM ITCMD 4.459,78C
ORIGEM IPI-EXP 4.333,21C
ORIGEM ICMS EST 483.786,24C
ORIGEM FPE 547.817,71C
ORIGEM FPM 407.265,87C
ORIGEM LEI87/96 3.622,54C

DEBITO FUNDO 0,00D
CREDITO FUNDO 2.397.659,15C