quarta-feira, 25 de agosto de 2010

3 dicas para uma classe mais participativa

Algumas vezes, as aulas parecem se arrastar. Você tenta de tudo para conseguir a participação dos estudantes, mas nada. Uma das causas da apatia pode estar em seus alunos. Se eles não encontram nenhum ponto de contado entre si e com você e sua aula, se não sabem porque estão ali, bem, ninguém vai participar mesmo.
1 – Use o conhecimento dos alunos. Imagine-se, leitor, caindo no meio de um seminário sobre neurocirurgia. Ou sobre técnicas avançadas de construção de pontes. Ou treinamento de um time de rúgbi. Bem, muitos de seus alunos também se sentem assim. Não é seu conhecimento que importa, mas o que eles sabem sobre aquele assunto. Assim, ligue sua matéria com algo palpável. Pode ser uma maneira de melhorar a precisão do chute para ensinar física, gastos com roupas e comidas para lecionar matemática e os grupos étnicos da cidade para falar sobre história e geografia.
2 – Inclua uma meta. O que os alunos vão receber ao final daquela matéria? A resposta “passar de ano” não vale muito. Procure dar-lhes motivos práticos. Português, por exemplo, é uma das coisas mais úteis para uma banda de garagem fazer letras decentes. Matemática e física os ajudam a organizar melhor o dia-a-dia e a ganhar tempo.
3 – Participar não é brigar nem concordar. Mostre a eles, desde cedo, que podem ter opiniões diferentes entre si (e até divergir do professor) e se expressar sem cair nos ataques pessoais e brigas. Isso vai estimular o debate uma vez que alguns alunos pensam que devem engolir tudo o que o professor diz. Com isso, preferem não dizer o que pensam (pois estão pensando “errado”), e não participam. Estimule o debate civilizado.
Adelaide Marques

10 segredos das melhores escolas estaduais da capital

O que têm em comum as três escolas de São Paulo que tiveram melhor desempenho no Idesp, a avaliação estadual
Para descobrir esta resposta a reportagem do Educar para Crescer visitou três escolas que chegaram ao topo do IDESP Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo recém-divulgado pela Secretaria de Educação de São Paulo: a Escola Estadual Professora Blanca Zwicker Simões, no nível de 1ª a 4ª série; a Professor Ennio Voss, de 5ª a 8ª; e a Rui Bloem, de Ensino Médio, ao topo do ranking paulista. Não existe fórmula mágica. O bom desempenho no Idesp é resultado principalmente de um trabalho em equipe, pais participativos, professores motivados, continuidade de gestão e foco na aprendizagem. Outros fatores importantes são: boa estrutura física, parcerias com instituições privadas, rigidez e tecnologia à disposição dos alunos. Veja os 10 segredos que levaram a Professora Blanca Zwicker Simões, a Professor Ennio Voss, e a Rui Bloem, ao topo do ranking paulista.
1. Pais participativos
2. Professores motivados
3. Ambiente limpo e organizado 4. Continuidade da gestão
5. Boa infra-estrutura 6. Parcerias com instituições privadas 7. Trabalho em equipe
8. Rigidez com alunos e professores 9. Foco na aprendizagem
10. Inclusão digital

20 Dicas de Sucesso

1-Elogie três pessoas por dia.
2-Tenha um aperto de mâo firme.
3-Olhe as pessoas nos olhos.
4-Gaste menos do que ganha.
5-Saiba perdoar a si e aos outros.
6-Trate os outros como gostaria de ser tratado.
7-Faça ovos amigos.
8-Saiba guardar segredos.
9-Não adie uma alegria.
10- Superenda aqueles que você ama com presentes inesperados.
11-Aceite sempre uma mão estendida.
12-Pague suas contas em dia.
13-Não reze para pedir coisas; reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem.
14-Dê as pessoas uma segunda chance.
15-Não tome uma decisão quando estiver cansado ou nervoso.
16-Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas.
17-Doe o melhor de si no seu trabalho.
18-Seja humilde, principalmente nas vitórias.
19-Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.
20-Sorria.
Luiz Marins Filho

Saiba quais os livros que seu filho deve ler dos 2 aos 18 anos

A leitura é a porta de entrada para uma boa escrita e como mostram pesquisas feitas na área , as crianças que ouvem histórias são mais felizes.
Consulte no site www.educar paracrescer.com.br/livros e conheça os 204 livros que seu filho deverá ler até os 18 anos.
No site está selecionados os livros por ano de vida e apenas um livro por mês. Não fica dificil você ler para a criança ou incentivá-lo.
No mês de agosto deverá ler:
Para quem tem 2 anos - Quem canta seus males espanta, de Theodora de Almeida.
3 anos- O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado, de Don e Audrey Wood.
4 anos- Gabriel , já para o banho, de Ilan Brenmam e Silvana Rando.
5 anos- Rápido como um gafanhoto, de Audrey Wood.
6 anos- O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço, de Milton Célio de Oliveira Filho.
7 anos- O príncipe Sapo, de Alix Berenzy.
8 anos- O mais misterioso do folclore, de Luciana Garcia.
9 anos- Xerloque sa Silva, o rapto da Dorotéia, de Josué Guimarães.
10 anos- Mundo animal, de Antonio de Benedetto.
11 anos- O mistério do 5 estrelas, de Marcos Rey.
12 anos- Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift.
13 anos- Otelo, de William Shakespeare
14 anos- Princesa, de Jean P. Sasson.
15 anos- A madona de cedro, de Antonio Callado.
16 anos- Brás, Bexiga e Barra Funda, de Antonio de Alcantara Machado.
17 anos- Todos os fogos, de Júlio Cortázar.
18 anos- O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dicas para que seus filhos se tornem bons leitores.

10 passos para que seus filhos se tornem bons leitores
1) Leia em voz alta com eles. Explore com eles os livros e outros materiais de leitura – revistas, jornais, folhetos, almanaques, manuais de instruções, cartazes, placas... Todo material impresso pode ser útil e ocasionar um momento de troca centrado na leitura.
2) Ofereça a eles um ambiente rico em termos de letramento: faça atividades com leitura, mesmo com bebês e crianças bem pequenas, e continue fazendo com as crianças e jovens que já estão na escola.
3) Converse com eles e escute-os quando falam. Isso ajuda MUITO no desenvolvimento da linguagem oral.
4) Peça para eles recontarem histórias ou informações que você leu em voz alta para eles. Cuidado para que isso não acabe virando aula! Não é esse o espírito da proposta; precisa ser algo agradável e descontraído.
5) Incentive-os a desenhar e fazer de conta que escrevem histórias que ouviram. Peça, depois, que “leiam” em voz alta. Parece absurdo? Pois não é! Afinal, eles passam o tempo fazendo de conta que cozinham, que dirigem carros, que lutam com inimigos perigosos, que são médicos e professores... Não se esqueça: a idéia é brincar de ler.
6) Dê o exemplo: faça com que eles vejam você lendo e escrevendo. E, por favor, não faça a bobagem de dizer que eles devem aprender a ser diferentes de você, que não gosta de ler! O que conta não é o que você discursa sobre leitura, escrita, estudo: é o que você oferece como exemplo.
7) Vá à biblioteca regularmente com seus filhos. Se for uma biblioteca de empréstimo, é bom cada um ter sua própria ficha de inscrição.
8) Crie uma biblioteca em casa e uma biblioteca pessoal para a criança, onde ela se acostume a guardar os livros e a buscá-los. Na hora de comprar presentes para seu filho, lembre-se dos livros! De quebra, ele ganha competência para lidar com o mundo e abertura da imaginação.
9) Não deixe de fazer um pouco de mistério, para aguçar a curiosidade. Por exemplo: você tem três livros na mão e diz à criança que ela pode escolher entre dois livros. Ela certamente vai dizer que são três, e não dois. Você faz de conta que se enganou, e põe um deles de lado. Adivinha qual deles ela vai querer... Use sua imaginação. Tudo isso é jogo, mas o resultado é que seu filho ganha sempre – e para toda a vida.
10) Leve seus filhos sempre que houver Hora do Conto, teatro infantil e atividades similares na comunidade, como a Roda de Leitura de seu bairro.

Educação Infantil

Uma fase tão desvalorizada e que é a mais importante de todas.
UOL Criança - Lição de Casa-
UOL Criança - Jogos-
UOL Educação - Pré-Escola-
UOL Educação - Pré-Escola Operações Matemáticas

História

Está difícil entender o que anda acontecendo neste mundo?A História nos mostra como chegamos até aqui, que veio antes de nós.Para entender melhor a realidade, vamos viajar na História.
- Brasil Escola - História-
UOL Educação História - Ensino Fundamental -
UOL Educação História do Brasil - Ensino Fundamental -
UOL Educação História - Ensino Médio -
UOL Educação História do Brasil - Ensino Médio -
Mundo Educação História-
Mundo Educação História do Brasil-
História Net - História-
Wikipédia

Geografia

Vamos conhecer Atenas? E a Rússsia?Que tal escalar o Pico da Bandeira? Navegar no São Francisco. Geografia é uma viagem. Arrume suas malas e venha
- Brasil Escola - Geografia Geral-
UOL Educação Geografia Ensino Fundamental -
UOL Educação Geografia Ensino Médio-
Mundo Educação Geografia-
Wikipédia
Viajar só em pensamento ou...

Ciências da natureza

Não seria legal saber mais sobre o coala e os golfinhos?E sobre foguetes, navios e aviões? Então venha siga os links e tire suas dúvidas.
Ciências
- UOL Educação Ciências - Ensino Fundamental-
Bio Mania - Ciências-
Projeto Tamar - Ciências-
Sou amigo do Mar - Ciências-
Wikipédia-
Banco Internacional de Objetos Educacionais
Biologia- Brasil Escola - Biologia-
Mundo Educação - Biologia-
Wikipédia
Física-
Brasil Escola - Física-
UOL Educação Física -
Mundo Educação - Física-
Eu adoro Física - Física-
Wikipédia
Química-
Brasil Escola - Química-
Mundo Educação - Química-
CDCC - Química-
Wikipédia

Língua Portuguesa

Aquele emprego, aquela namorada, tudo pode depender de como você usa a Língua Portuguesa.Ela é mais que a gramática. É o seu instrumento para se comunicar com o mundo.É fonte de prazer, nos livros, poemas, revistas que você lê, nos sites que você visita e nas músicas que você ouve.Venha conhecer um pouco melhor a Língua Portuguesa.
- Brasil Escola - Língua Portuguesa-
Brasil Escola - Literatura-
Brasil Escola - Redação-
UOL Educação - Português Ensino Fundamental-
UOL Educação - Português Ensino Médio-
UOL Vestibular - Resumo de Livros-
Wikipédia- Gramatica On-Line- Bib Virt- Domínio Público
Acrescente às suas aulas a pesquisa pela internet.

Educadores e Pais

Leia mais e participe. Todos pela uma educação de qualidade.
- Dicas para Pais e Educadores-
UOL Educação - Planos de Aula-
Dicas para Professores e Escolas-
Bib Virt-
Domínio Público

Artes

Vamos ao teatro? Você prefere cinema? Música? O que você gosta de ouvir?Vamos dançar? As artes nos envolvem: falam sobre nossa vida, nossos sentimentos, e nos dão muito prazer.Venha curtir.
- Brasil Escola - Artes-
UOL Educação - Artes-
Mundo Educação - Artes
Arte é observar o mundo com todos os sentidos.

Matemática

O que a Ferrari, sua casa, o game que você curte e a música que você ouve têm em comum?Matemática. Saiba mais: siga nossos links.
- Brasil Escola - Matemática-
UOL Educação Matemática Ensino Fundamental-
UOL Educação Matemática Ensino Médio-
Mundo Educação Matemática-
Wikipédia
1 + UNS = TODOS

Professores: leitura e treino garantem bom desempenho no Enem

Neste ano, a maioria das universidades federais vai utilizar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em seus processos seletivos. Além disso, mais de 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para o exame, o maior número de inscritos desde que foi criado em 1998. Por isso, o Terra entrevistou professores que conhecem bem o modelo da prova para trazer aos estudantes dicas importantes de como se preparar para o Enem 2010.
De acordo com o professor Miguel Castro Cereze, Diretor Editorial da Editora COC, o Enem cobra do aluno uma leitura atenta. "A leitura é o mais importante da prova. Com uma leitura correta é possível até acertar uma questão que não se sabe a resposta", diz ele. Otimista, o professor acredita até que, sabendo ler com atenção, a resposta pode ser encontrada no próprio enunciado.
Para ter um bom desempenho na prova, Cereze sugere que "além da preparação tradicional para um vestibular, com revisão de conteúdos por disciplinas, é importante ler muitos livros, revistas, jornais diários, assistir a programas televisos de qualidade, como documentários, filmes e bons telejornais". O professor defende que estar bem informado ajuda a apurar a sensibilidade e o senso de observação.
Ele destaca que o Enem avalia a capacidade do aluno de resolver problemas, por isso é preciso ter uma visão de mundo bem esclarecida e estar antenado a assuntos de grande relevância e evidência no mundo contemporâneo, como os problemas ambientais, de desigualdade social, crise políticas e econômicas, etc. "É preciso saber o que está acontecendo no mundo", alerta.
Segundo Miguel Cereze, a prova do Enem não cobra do aluno o conhecimento de um conteúdo puro e sim relacionado a outras matérias e, muitas vezes, aplicável ao seu dia-a-dia. "Nas disciplinas de história, por exemplo, mais que decorar datas ou nomes de revolucionários, o fundamental é compreender como se deram certos processos, como as classes se desenvolveram, o que levou às revoluções", indica ele.
Para o aluno do ensino público, que, eventualmente, pode receber menos preparo nas escolas para o Enem, a dica é se dedicar, além dos demais assuntos, a temas ligados a filosofia e sociologia. "Não há necessidade de se preocupar com questões muitos aprofundadas, mas é bom ficar atento ao contexto das eleições, da cidadania, dos problemas sociais". Além disso, o professor considera bastante importante conhecer o significado de siglas como CPI, MST, INSS, e outras, e saber analisar gráficos, charges e ilustrações.
Tempo de estudo: O tempo de estudo pode variar de pessoa para pessoa. Tudo depende da rotina do estudante. Um aluno que estuda num bom colégio em tempo integral vai precisar de menos horas para revisar em casa os assuntos aprendidos em sala de aula. Mas, em geral, o professor Cereze recomenda que o candidato ao Enem se dedique pelo menos quatro horas por dia para rever o conteúdo assimilado na escola, fazer exercícios e levantar dúvidas. Independente da quantidade de horas, porém, para ele o principal é o aluno "estudar todos os dias e levantar dúvidas para tirá-las com o professor no dia seguinte".
Para o Diretor do Curso Dom Bosco, professor Luiz Octávio Stocco, fazer bastantes simulados ajuda muito na hora da prova. "O Enem não é uma prova fácil, por isso é importante treinar e simular em casa momentos do Exame. Quando estiver fazendo o simulado, não ultrapasse o prazo máximo de conclusão da prova. Tente sempre otimizar o tempo", aconselha ele.
O professor Luiz Octávio lembra também que o exercício físico deve fazer parte da preparação para o Enem. "A atividade física é indispensável tanto para desestressar como para preparar o aluno para a maratona de provas. São dois dias de exame com cinco horas de duração no primeiro e mais seis horas no segundo".
Isso não significa que, além das horas de estudos, o aluno deva passar parte do dia fazendo musculação na academia. Uma caminhada ou corrida no parque, natação, voltas de bicicleta, futebol com os amigos, ou o esporte de preferência são atividades saudáveis que entretêm, descansam a mente, reforçam o convívio social e dão ânimo para o jovem voltar aos estudos, segundo os educadores.
Redação Para a redação do Enem, tão importante quanto o hábito de escrever é o de leitura, de acordo com Miguel Cereze. Ele afirma que quem lê com frequência tem mais vocabulário, escreve com mais clareza e consegue traduzir seus pensamentos e ideias com mais facilidade.
Já o diretor Luiz Octávio sugere que o estudante escreva toda semana, pelo menos duas vezes. "Eu indico para os alunos lerem os editoriais de jornal e depois redigirem um texto sobre o assunto de acordo com sua opinião". Este exercício, segundo ele, informa e treina a expor ideias com coerência.
No dia da prova Não adianta no dia anterior a prova fazer uma pilha de livros e querer estudar 12 horas seguidas, roer todas as unhas ou devorar barras de chocolate. A receita, segundo os professores, é manter a tranquilidade.
"Quem estudou o conteúdo ao longo do ano com certeza estará se sentindo seguro e calmo no dia da prova. Pois não será em um ou dois dias que o candidato estará preparado para um exame com um currículo gigantesco como o do Enem", ressalta o professor Cereze.
Ele também recomenda dormir bem nas noites anteriores ao exame e ter uma alimentação saudável. E para o momento da prova, a dica é levar água, um chocolate, uma barra de cereal ou uma fruta para dar energia, "porque a prova é realmente desgastante", destaca.
Com as questões é preciso prestar muita atenção nos enunciados e nas alternativas. "Saber ler e interpretar corretamente é o segredo para realizar uma boa prova", acredita Miguel Cereze. Mais prático, Luiz Octávio aposta que quem teve disciplina nos estudos certamente terá sucesso no resultado do Enem.
Veja aqui como as universidades utilizarão as notas do Enem em seus processos seletivos

Enem: preço de pré-teste sobe de R$ 939,5 mil para R$ 6,191 mi

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai gastar R$ 6,191 milhões para realizar o pré-teste do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. No ano passado, o valor gasto com esta etapa foi de R$ 939,5 mil. O preço por aluno subiu de R$ 18,79, no ano passado, para R$ 61,91. De acordo com o Inep, os valores subiram porque nesta edição haverá quatro aplicações distintas e houve aumento no número de cidades.
Em nota, o instituto afirma que "a reestruturação do Enem em 2009, com a implantação da Teoria da Resposta ao Item, trouxe a necessidade da construção de um banco sólido e adequado a essa nova metodologia".
Em 2009, a empresa contratada para o pré-teste foi a Consultec , cujo contrato ia de junho a novembro. Neste ano, foi o consórcio Cespe/ Cesgranrio o escolhido para o processo de pré-testagem de itens. O contrato é para o período entre junho de 2010 a junho de 2011.
Segundo, o Inep, o projeto de pré-testes de 2010 é muito mais complexo que o de 2009. "No ano passado, o pré-teste teve apenas uma aplicação, e estava limitado a 48 mil estudantes de 10 municípios".
O contrato atual prevê a aplicação anual de pré-testes a 100 mil alunos, em até quatro etapas por ano, em municípios da capital e interior de todas as unidades da Federação, sem limite de instituições e turmas que podem participar dos testes.
"Não há como comparar os dois contratos, sobretudo nos aspectos da quantidade de requisitos e serviços que foram introduzidos para a garantia da segurança e sigilo na aplicação dos pré-testes", diz a nota.
Neste ano, o contrato exige que todas as etapas de editoração do caderno de provas, acompanhamento da impressão e organização do material para distribuição se processem em ambiente seguro e sigiloso. "Isso implica em maiores custos de deslocamento de equipes especializadas trabalhando na unidade gráfica em São Paulo", afirma o comunicado, justificando o aumento dos custos.
Ainda de acordo com o Instituto, 100 mil estudantes serão submetidos à prova, em quatro processos distintos de aplicação, que será aplicado em 40 municípios.

Redação Terra

SP pagará R$ 50 a aluno que fizer reforço de matemática

São Paulo - O governo de São Paulo vai pagar vale-presente de R$ 50 a estudantes que frequentarem aulas de reforço de matemática. O programa prevê que alunos dos 2º e 3º anos do Ensino Médio com bom desempenho na matéria recebam bolsa auxílio para ser tutores de alunos dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. Aos tutores será oferecida uma bolsa mensal de R$ 115 pelos três meses de duração do programa.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), professores da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O investimento total no programa será de US$ 663 mil, sendo US$ 130 mil da secretaria, US$ 200 mil do BID e US$ 333 mil de parceiros
A secretaria informou que 441 escolas da rede em 70 municípios do interior e da Grande São Paulo participarão do programa. As sessões de estudo terão duração de 90 minutos e acontecerão duas vezes por semana, durante 12 semanas, entre os dias 1º de setembro e 23 de novembro. No dia 19 de agosto, será divulgado no site do Multiplicando Saber (www.multiplicandosaber.org.br) as escolas e os alunos que serão beneficiados pelo programa.
A estimativa do governo é atingir a meta de 35 estudantes inscritos por escola do Ensino Fundamental e 15 tutores por escola do Ensino Médio. O professor coordenador também receberá um vale-presente de até R$ 50, de acordo com o número de alunos inscritos em sua escola (quanto mais próximo da meta, maior o valor), e outro vale-presente de até R$ 150, conforme a assiduidade dos jovens.

MEC vai distribuir livros famosos para escolas públicas

"Senhora", "Memórias de um Sargento de Milícias", "O Cortiço". Amados por uns, odiados por outros, a escolha dos livros trabalhados em sala de aula sempre causou certa polêmica entre os alunos e professores. Para tentar agradar a todos, o Ministério da Educação elaborou uma lista com obras que serão enviadas às escolas públicas do sexto ao nono ano do ensino fundamental em 2011.
Com os clássicos de Machado de Assis e José de Alencar, o acervo inclui títulos como "Para Sempre", da escritora americana Allyson Nöel, nova sensação entre os jovens, além de "Percy Jackson e o Ladrão de Raios", que já ganhou sua versão para os cinemas nos EUA.
"Os professores precisam lidar com certas realidades em sala de aula e uma delas é que o padrão de leitura dos alunos mudou. Eles hoje se interessam muito mais por Crepúsculo e Harry Potter do que por Quincas Berro D'Água e O Cortiço", afirma o professor de português Felipe Diogo. "É preciso respeitar seus gostos e conseguir uma forma de aliar o novo e o tradicional".
De acordo com o MEC, as escolas receberão os livros independentemente do número de alunos matriculados. A escola com o menor número de estudantes receberá um acervo com 50 títulos e as maiores, três acervos com 150 títulos.
Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), mostram que 49.799 escolas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e 17.830 do ensino médio serão atendidas. No conjunto, o PNBE 2011 vai distribuir para essas bibliotecas escolares sete milhões de livros de literatura.

Segundo a coordenadora geral de materiais didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério, Jane Cristina da Silva, o objetivo da secretaria é incentivar e desenvolver o gosto pela leitura, exercitar a criatividade e a crítica e contribuir com a formação cidadã dos estudantes.
O programa deve contribuir também para a construção de acervos das bibliotecas escolares. A seleção das obras do PNBE 2011 foi realizada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A instituição recebeu 1.938 inscrições de livros, dos quais selecionou 300.
Mas nem só de romances açucarados é feita a lista do PNBE. Os fãs de histórias em quadrinhos também podem comemorar, já que cerca de 10% dos títulos é composto por HQ`s (abreviação de histórias em quadrinhos). Entre adaptações de clássicos da literatura nacional e internacional, estão "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto, e "O Guarani", de José de Alencar.
O pai da Turma da Monica, Maurício de Sousa, também está presente, com o livro-homenagem "MSP+50". As HQ's "Persépolis", da iraniana Marjane Satrapi, "Demolidor" e "O Curioso Caso de Benjamin Button" têm tudo para agradar os adolescentes.
"Temos que fazer da leitura um hábito. E esses títulos, que muitos consideram inapropriados para trabalhar em sala de aula, podem despertar o interesse dos alunos por clássicos da literatura nacional e internacional. Porque não trabalhar Crepúsculo e Romeu e Julieta? Ou Percy Jackson e Pedro Bala? Um não depõe contra o outro. Muito pelo contrário. Eles podem servir de elo para trabalhos vastos em sala de aula", finaliza Felipe Diogo. Os alunos do ensino fundamental agradecem.

Professores da rede pública poderão fazer curso nos EUA

Boa notícia para os professores de Língua Inglesa da rede pública. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, abriram inscrições, até o dia 27 de setembro, para uma capacitação intensiva de docentes nos EUA.
Entre os objetivos do novo programa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países.
O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento. Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.
Este é o primeiro projeto de cooperação internacional estabelecido pela Capes voltado aos profissionais da educação básica. Desde 2007, a Capes ampliou suas atividades e passou a ser responsável não apenas pela pós-graduação stricto sensu, mas pela formação de recursos humanos qualificados para a educação básica. A previsão é de que o resultado do programa seja divulgado em novembro.
Dúvidas e pedidos de informações podem ser encaminhados pelos telefones (61) 2022-6664 ou 6564 ou para os endereços eletrônicos thais.aveiro@capes.gov.br e fernanda.litvin@capes.gov.br

Máfia da merenda é acusada de movimentar R$ 280 mi em notas frias

As empresas da chamada máfia da merenda são acusadas de movimentar R$ 280 milhões em notas frias de 2008 a julho de 2010. O Ministério Público Estadual (MPE) obteve provas que mostrariam como funcionava o esquema. Os grupos Geraldo J. Coan e SP Alimentação comprariam notas fiscais e usariam fantasmas para sonegar impostos. Eles mantêm contratos com prefeituras de todo o País, inclusive com a cidade de São Paulo. As informações são do jornal Estado de São Paulo.
As empresas atuam no ramo de terceirização da merenda de escolas públicas. A máfia pagaria propina para secretários municipais em troca dos contratos e forneceria um serviço de péssima qualidade. Elas negam as irregularidades e os pagamentos de propina. As prefeituras pagariam por esse serviço mais do que gastavam com a merenda antes da terceirização.
Redação Terra 13 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

Ajude os seus filhos a estudar Matemática

É IMPORTANTE SABER QUE:

Não precisa de ter tido bons resultados académicos a Matemática, para poder ajudar.

Evite transmitir atitudes negativas em relação à Matemática, pois elas afetarão a aprendizagem de quem pretende ajudar.

Procure mostrar sempre uma atitude aberta, tornando-se um parceiro na procura da resolução das dificuldades.

Mesmo que não saiba responder às dúvidas que lhe colocam, levar o aluno a transmitir-las já é, em si, contribui para que consiga ultrapassá-las.

Não se admire se a Matemática de hoje lhe parece diferente da que aprendeu. O mundo também mudou e os alunos têm que preparar-se para enfrentar os desafios do futuro.

Conhecimentos básicos de Aritmética não são suficientes. Incentive o uso de recursos tecnológicos, como a calculadora, o computador e a Internet.

Há muitíssimos jogos que desenvolvem competências matemáticas. E quase toda gente gosta de jogar.

Tente ser sistemático na sua colaboração. A Matemática está presente no dia a dia e não apenas nas tarefas escolares.

Procure, na escola, saber sobre como pode colaborar com a professora ou professor de Matemática.

Problemas de saúde afastam professores da escola

Estresse, dor nas costas, distúrbios vocais. Estes são os principais fatores que levam os professores a pedir afastamento da sala de aula

O trabalho tem um papel central na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para a melhoria da qualidade de vida quanto para o desenvolvimento de doenças. Muitas categorias profissionais têm sido alvo de estudos para diversos pesquisadores, entre elas, encontram-se os professores, que desde a década de 80 vêm, de forma mais acentuada, apresentando sinais de adoecimento. As causas são, em sua maioria, as mesmas: distúrbios vocais, estresse, dor nas costas e esgotamento mental e físico.

Cerca de 22,6% dos professores pediram afastamento por licenças-médicas de acordo com a pesquisa Identidade Expropriada – Retrato do Educador Brasileiro realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 2003. “Isso causa um desfalque no sistema e é um problema difícil de controlar”, explicou a secretária de Finanças do CNTE, Juçara Dutra. Ela ressaltou que cada licença-médica significa, em média, cerca de três meses fora da sala de aula.

Com 250 mil professores, o Estado de São Paulo tem a maior rede de ensino público do país e registra aproximadamente 30 mil faltas por dia. Só em 2006, foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a R$ 235 milhões. O cenário é o mesmo em centros metropolitanos menores. Nas escolas públicas do Distrito Federal, por exemplo, quase metade (46%) dos professores precisa pedir licença médica durante o ano letivo.

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, Osnyr Batista atribui o percentual excessivo de professores adoecidos à falta de reconhecimento da profissão. Em 2005, o especialista realizou uma radiografia da situação de trabalho dos professores catarinenses e descobriu que 15 mil professores, de um total de 40 mil, ficaram afastados por licença.

Segundo Batista, a primeira suspeita era de que isso seria decorrente dos baixos salários, mas, na verdade, ele descobriu que as principais causas de afastamentos são as condições inadequadas de trabalho. “Há uma cobrança muito grande da sociedade com relação aos professores, mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando percebem isso, adoecem”, explicou. (Renata Chamarelli)

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.
Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.
(Renata Chamarelli)

Surras diminuem o Q.I. de crianças, afirma estudo


Uma boa surra pode deixar uma marca na criança que é pior do que o desenho vermelho das mãos. Palmadas e outras punições corporais atrasam a inteligência infantil, segundo demonstra um novo estudo.
O Q.I. (quociente de inteligência) de crianças entre 2 e 4 anos que receberam palmadas regulares de seus pais caiu mais de cinco pontos no decorrer de quatro anos, comparado com o de crianças que não levaram palmadas.
"O lado prático disso é que os pediatras e psicólogos precisam começar a fazer o que nenhum deles faz agora, e dizer, 'não batam, sob qualquer circunstância'", diz Murray Straus, sociólogo da Universidade de New Hampshire, em Durham, que capitaneou o estudo juntamente a Mallie Paschall, do Centro de Pesquisa e Prevenção em Berkeley, na Califórnia.
Sem desculpas
Essas não são as primeiras evidências de que bater em crianças traz um custo: muitos estudos prévios já sugeriam a associação, e um estudo recente a partir de tomografias do cérebro descobriu que crianças severamente castigadas com surra tiveram baixo desempenho cerebral na faixa "verde" --que inclui neurônios-- comparadas com outras crianças. Estresse, ansiedade e medo talvez expliquem por que surras tornam lento o desenvolvimento cognitivo.
No entanto, os novos pesquisadores fazem uma ligação mais forte no relacionamento de causa e efeito entre surras e inteligência do que outros estudos, afirma Elizabeth Gershoff, pesquisadora de desenvolvimento infantil da Universidade do Texas, que não está envolvida no novo trabalho. Isso porque ele examina crianças no decorrer de quatro anos, além de calcular muitas variáveis passíveis de confusão, como a etnia dos pais, educação e se eles faziam leituras para as crianças ou não.
Straus e Paschall analisaram dados coletados nos anos 1980 como parte de uma pesquisa nacional de saúde infantil. Em 1986, um estudo anterior mensurou o Q.I. de 1.510 crianças com idade entre 2 e 9 anos, e também observou a frequência suas mães as submetiam a punições corporais. Os pesquisadores repetiram os testes quatro anos depois.
Os pesquisadores separaram as crianças em dois grupos de idade --2 a 4 anos e 5 a 9-- porque alguns psicólogos infantis afirmam que surras ocasionais são aceitáveis em crianças mais novas, mas não em crianças mais velhas.
Abaixo às palmadas
As projeções revelaram que 93% das mães que bateram em crianças de 2 a 4 anos ao menos uma vez por semana, e que 58% recorreram à disciplina física com crianças mais velhas. Quase metade das mães das crianças mais novas bateram em seus filhos três ou mais vezes por semana, apontaram Straus e Paschall.
Quatro anos depois, as crianças mais novas que jamais apanharam de suas mães tiveram um ganho de 5.5 pontos de Q.I., se comparadas com crianças que sofreram punições corporais, enquanto os mais velhos que não apanharam ganharam 2 pontos de Q.I. em relação aos que apanharam.
Estes resultados põem em dúvida a prática de surra apenas nas crianças mais novas, diz Straus. "Uma das ironias mais cruéis é que as crianças novas são mais propensas a risco porque seus cérebros têm partes de desenvolvimento ainda em formação".
Apesar da conclusão dos cientistas, a palmada não é uma garantia de mediocridade intelectual.
Nas crianças mais novas, o atributo que fez mais diferença para a pontuação do Q.I. era se as mães estimulavam ou não a capacidade cognitiva. Isto era mais importante do que qualquer outra coisa, incluindo o castigo corporal.
"Digamos que você tem uma criança que tem pais educados, que apoiam e dão estimulação cognitiva, mas que batem: estas crianças vão ficar bem de qualquer modo, talvez não tão bem se não apanhassem", afirma Strauss.
Entretanto, ele tem pouca paciência com o argumento de que a surra complementa aquilo que a disciplina não cobre. "A pesquisa simplesmente não mostra isso", diz ele. "Bater não funciona melhor com crianças pequenas".

Alimentando o ciclo da violência

O uso do castigo físico infligido a uma pessoa faz parte de um “ciclo” de violência. Entretanto, muitos pais ainda não enxergam dessa forma, pois esta metodologia educativa está fortemente legitimada em nossa sociedade. Os pais que utilizam o tapa, a palmada ou a chinelada para educar o fazem acreditando que estão fazendo o melhor para seus filhos, mas não percebem que, na verdade, estão infringindo o direito que as crianças possuem (assim como qualquer outro ser humano) ao respeito pela sua integridade física e dignidade humana.

Se a violência física contra um adulto não é aceitável socialmente, sendo passível inclusive de sanções legais, porque a violência contra a criança deve ser aceita? Os pais não vêem que, ao utilizarem o castigo físico, estão abusando da diferença de poder que existe numa relação entre um adulto e uma criança

Educar não é nada fácil. Depois de um dia inteiro de problemas, mães e pais chegam em casa e precisam cuidar dos filhos. E as crianças querem atenção, nem sempre obedecem logo, pedem tudo. É muita pressão.

Nessa hora a palmada ou um tapinha de leve parecem uma boa idéia. Sem que a criança entenda direito, os mesmos pais que dão comida e beijinho de boa noite, de vez em quando aparecem com o chinelo na mão. Para não apanhar, as crianças passam a preferir a distância e o silêncio. Mentem para evitar brigas, escondem seus erros. Aos poucos, quase nada se resolve sem gritos ou ameaças. E o resultado disso é que as crianças, ao invés de respeitar os pais, ficam com medo deles.
Algumas dicas de educação que você pode aliar a estratégias específicas de educação positiva, para garantir ao seu filho um desenvolvimento pacífico, feliz e livre de violência.

1. Se acalme.

2. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação.

3. Mostre à criança o comportamento mais adequado dando o seu próprio exemplo

4. Jamais recorra a tapas, insultos ou palavrões.

5. Não deixe que a raiva ou o stress que acumulou por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos.

6. Converse sentado, somente com os envolvidos na discussão.

7. Considere sempre as opiniões e idéias dos (as) seus (as) filhos(as).

8. Valorize e faça observações sobre os aspectos positivos do comportamento deles

9. Busque expressar de forma clara quais são os comportamentos que não gosta e te aborrecem.

10. "Prevenir é melhor que remediar, sempre”. Gerar espaços de diálogo com as crianças desde pequenos colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes do conflito. Integrá-las nas atividades do dia-a-dia evita que tentem chamar a atenção por outros meios.

11. Se sentir que errou e se arrependeu, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos!

12. Procure compreender a criança e saber o que esperar dela na fase desenvolvimento em que ela se encontra.

13. Deixe as conseqüências naturais do comportamento inadequado acontecerem ou aplique conseqüências lógicas.
Importante: conseqüências são diferentes de punições. Estas últimas machucam as crianças, fisicamente e emocionalmente deixando-as com raiva, inseguras e tristes. As conseqüências ensinam. Essa estratégia, no entanto, não deve ser usada quando significar submeter a criança a situação de perigo.